Um encontro, um toque, um beijo foi suficiente para que ele caísse e rastejasse aos pés da dama floresta montanhosa. Os olhos variam-lhe lágrimas e na pele calores emergiam após um único beijo. Enquanto corpos já atracados como engrenagens ensaiavam um movimento em ritmados compassos. Poder-se-ia ouvir brâmidos, sussurros, gritos.
Conceber o amor como uma expedição que escala montanhas virgens, como alpinistas versáteis e seguros. Adentrando vales pelas clareiras. Enterrando as estacas pelas colinas. De certo embarcara aquele jovem, num sonho aventureiro de conhecer um corpo montanhoso por inteiro. No meio da aventura, o sol escaldante e vulcões prontos para erupção, não o fizera recuar.
Os pelos eriçados lambiam as rochas daquele monumento de mulher-menina. Alma loba.; fachada felina.; ninfa. E, não se ouvia o tilintar dos sinos. Mesmo tão próximos do pico do céu celeste. E líquidos novos se misturavam com outros quase secos. e o rosto antes rosado se fazia quente e vermelho pimenta febril. Um aspirava as alturas, o ápice do prazer.; outra, queria o regresso, o prazer inverso. Não se sabe se canta, ri, goza. Tais orgasmos já os gozou em múltiplos gozos. Ele era ou anjo, ou demônio, ou apenas amante. Distantes e sem nomes.; atração fatal e/ou fetiche de carnaval. Eram-se. E finalmente chegam juntos aos píncaros do prazer e, dos amantes alpinistas já se pode ver o pico. E, bandeiras explosivas são cravadas e hasteadas.; enquanto lavas se jorram...
Nós, escalaram-nos todas regiões. Os amantes precisamos de descanso. Acho que cama não engana, nem encana atrás de grana enquanto corpos relaxados descansam da dança de homem e menina-mulher.
Durmam, meninos, que amanhã é dia ou noite
de amar em sonho
de amar em pensamento
de amar desejos
de amar montanhas
de amar cavernas
de amar entrelaçando pernas
de amar em beijos
de amar em cama
de amar amando
de amar amantes
de se amar amando
de amar amor
Encontram-se em amor amado em aventuras novas nos altos montes sagrados do prazer...