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Poesias-->SÉCULO DAS MÃOS -- 01/07/2001 - 11:00 (Onã Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Estendi as minhas mãos todo o dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos."

ISAÍAS 65:2



Século XX. Século de mão coloridas

Aquelas que cantam vingança

Que se mergulham no sangue

Sugado das fracas veias.



Século XX. Século de mãos aleijadas

Aquelas que revesam suas forças

Com frias potências inertes

Famintas por inteligência.



Século XX. Século de mãos aleijadas

Aquela que se recusam a labutar

E sequer tentaram granjear

Os talentos que lhes foram confiados.



Século XX. Século de mãos cansadas

Aquelas que hastearam em si

A agradável bandeira do sono

Para adormecerem na própria fuga.



Século XX. Século de mãos ávidas

Aquelas que bastante sedentas

Plenejam, traçam e a qualquer preço

Expõem seus gloriosos projetos.



Século XX. Século de mãos condenadas

Aquelas que se conduzem às cegas

À teia das drogas, vícios e sexo

E compõem a triste canção da destruição.



Século XX. Século de mãos avarentas

Aquelas que se apetecem de bens materiais

Atropelam-se nas necessidades

Encolhem-se e não cedem.



Século XX. Século de mãos suadas

Aquelas que cavoucam todos os dias

A terra sisuda e fértil

Que gera o nosso sustento.



Século XX. Século de mãos enlameadas

Aquelas que se atolam na massa grossa

Aperfeiçoando-a compassadamente

Para erguer robustos alicerces.



Século XX. Século de mãos tristes

Aquelas que apontam as lágrimas

Brotando dos seus olhos amargos

E não têm forças sequer de retê-las.



Século XX. Século cheio de mãos

Principalmente daquelas que ignoram

A MÃOS que hoje se apresenta

Com a marca inesquecível dos cravos

Por fazer obras maravilhosas

Acalentar fracos

Sarar enfermos

E sobretudo acolher necessitados.

A MÃO que acima de tudo nos amou

Ao ponto de ser sacrificada na CRUZ!





(Poema extraído do livro "...mas a alegria vem pela manhã", de Onã Silva)



















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