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Textos_Religiosos-->Beatificação dos mártires de Nagasaki -- 14/12/2007 - 11:52 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Beatificação de mártires de Nagasaki: maior encontro católico de oração do Japão

Em andamento os preparativos para o dia 24 de novembro de 2008


Por Marta Lago

CIDADE DO VATICANO/NAGASAKI, quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

ZENIT.org

O arcebispo de Nagasaki antecipa que a beatificação de 188 mártires de sua circunscrição convocará a maior assembléia de oração que a história dos católicos no Japão registrou.

Recebido na segunda-feira por Bento XVI, por ocasião da visita «ad limina» do episcopado japonês, Dom Joseph Mitsuaki Takami traçou em «L’Osservatore Romano» os preparativos da grande celebração que a Igreja viverá no país asiático em 24 de novembro de 2008.

O Papa, em 1º de junho passado, abriu as portas à beatificação dos Servos de Deus Pietro Kibe Kasui – sacerdote jesuíta – e 187 companheiros assassinados em 1603 e 1639 no Japão, ao autorizar a promulgação do decreto – da Congregação vaticana para as Causas dos Santos – que reconhece estes martírios.

Dos 188 mártires, quatro eram religiosos; «todos os demais leigos, e entre eles muitas mulheres e crianças; entre os crentes assassinados, alguns pertenciam à casta dos samurais», e portanto «sabiam usar as armas e teriam podido defender-se», mas «escolheram morrer por Cristo», sublinha o arcebispo de Nagasaki.

Os primeiros missionários chegaram ao sul do Japão em 1549, com São Francisco Xavier. «O começo foi muito alentador e houve muitíssimas conversões», mas «a situação piorou rapidamente com a chegada ao poder dos Tokugawa, os ‘shogun’ de Edo, como então se chamava a atual Tóquio», aponta Joseph Mitsuaki Takami.

«De 1603 a 1639, as perseguições aumentaram até a expulsão de todos os missionários e o assassinato dos que professavam a fé em Cristo – explica na edição de 12 de dezembro do jornal da Santa Sé. Além de tudo, o arquipélago se fechou aos estrangeiros com duas exceções: holandeses e mercadores chineses, que estavam empregados nas áreas portuárias de Nagasaki sob o controle direto do poder central.»

Há mais de 450 mil católicos no Japão, segundo as estatísticas de 2006 publicadas pelo episcopado do país e difundidas pela agência especializada no contexto asiático «AsiaNews.it». Tóquio é a arquidiocese com maior número de fiéis, seguida de Nagasaki, Osaka e Yokohama.

Dom Joseph Mitsuaki Takami «roga e espera» que as beatificações reforcem a fé entre os católicos. «A cultura predominante impulsiona as novas gerações ao consumismo e ao hedonismo»; «é necessário multiplicar os esforços para transmitir os ensinamentos do Evangelho», admite nas páginas romanas.

Pelo número de adesões conhecidas, já «se prevê a presença de cerca de 20 mil fiéis» nas beatificações do próximo 24 de novembro, «sem dúvida a maior assembléia de oração de nossa história de católicos», reconhece o arcebispo de Nagasaki em «L’Osservatore Romano».

A escolha da data se deve a que é festa nacional no Japão e os estabelecimentos estarão fechados; comenta também que, como será segunda-feira, muitos fiéis poderão chegar a Nagasaki desde outras localidades distantes, aproveitando os dias festivos prévios.

Entre os celebrantes se contará, logicamente, o enviado do Papa para a ocasião e «os bispos de nosso país, pois foi a própria Conferência Episcopal, pela primeira vez, que promoveu a causa de beatificação», recorda o prelado.

E confirma a colaboração ativa das autoridades civis de Nagasaki para fixar o lugar mais adequado para uma celebração assim, dado que não há igreja com capacidade «para acolher uma multidão semelhante».


Obs.: Nagasaki tinha a maior população católica do Japão por ocasião do lançamento da bomba atômica. Mera coincidência? (F. Maier)




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