eu te vejo, apenas, quando durmo
em raios estáticos cheios de espinhos
você ferido e sangrando
e eu rindo, feliz, por tua desgraça
em meus sonhos lúcidos
você não cheira, fede
já nao fala, implora...e geme com as aranhas
suplicando por um adeus vazio
você chora, chora, a noite toda
em meus sonhos...não há portas
nem som...só as tuas lágrimas
você preso na casa do silêncio e do
sofrimento...e eu te sepultando numa alegria
fria...tendo pena da tua eternindade esquecida |