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Cartas-->Brilho eterno de uma mente sem lembranças -- 28/07/2004 - 00:36 (Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sabe quando você vai assistir a um filme que imagina que é bom porque leu algo a respeito e durante a exibição você vai descobrindo que foi a melhor idéia que você teve nos últimos tempos foi assistir aquele filme? Pois é.
O filme fala basicamente sobre a memória do amor(quem já não quis esquecer alguém do dia para noite?) e o “pé-na-bunda”, eu que já levei vários não me arrependo de ter tomado nenhum, acho que mereci alguns deles e mesmo os que foram injustos me ajudaram a pelo menos a ir para frente com o impulso do pé de outrem em meu traseiro, rsrs.
A minha tolerância a términos de relacionamentos sempre foi muito baixa, derruba minha auto-estima, pulveriza meu amor-próprio, acabo virando uma pessoa insuportável, fico procurando imediatamente uma nova pessoa para me apaixonar, perco o rumo, a vida perece ficar chata, sem graça, meio sem sentido se você não tem com quem se preocupar ou quem se preocupe contigo...não sei viver bem se não estiver amando alguém.
As maiorias dos relacionamentos acabam não dando certo mesmo terminam em lágrimas e mágoas, quanto mais você ama mais aprende que o fato de você amar alguém não lhe garante o direito de ser amado, algumas vezes as pessoas são pouco sinceras uma com as outras e por pouco autoconhecimento creio que não são leais nem com os próprios sentimentos, o velho medo de ficar sozinho.
Jim Carey está maravilhoso nesse Filme, personifica o personagem tímido de uma forma maravilhosa e totalmente verossímil, aqui as caretas foram trocadas por expressões corporais com tons fortes e Kate Winslate (sou suspeito para falar, pois sou fã de seu trabalho e qualquer coisa que ela faça sempre será bom para mim) é uma mulher impetuosa, dessas que muitos homens fingem estar sempre fugindo, mas que no fundo estão mesmo é correndo atrás
O filme fala sobre estes dois opostos e desconhecidos que se conheceram por obra do acaso(sempre ele unindo as pessoas, o acaso é o disfarce usado pelo destino, leva consigo as flechas do cupido escondidas nos bolsos) e apaixonam-se um pelo outro perdidamente(não há como não se apaixonar se não for perdidamente, apaixonar-se é o ato de perder um pedaço de si, amar é o de encontrar).
Mas algo dá errado no relacionamento deles(todo relacionamento quando começa tem todas chances para dar certo, nós é que o estragamos) e Clementine(Winslet) resolve apagar Joe(Carey) de sua memória através de uma empresa que faz o serviço, Joe fica muito mal depois que percebe que a namorada não o ama mais, pior se quer o reconhece e descobre acidentalmente como foi esquecido e então procura a mesma empresa para realizar o mesmo procedimento e esquecê-la para sempre.
O filme levanta a questão sobre a possibilidade de se apagar um grande amor da sua mente. Se você acabar com as lembranças, o amor acaba também?
Você quase pira quando descobre que o filme foi todo criado da seguinte forma: o roteirista do filme chamado Charlie Kaufman criou toda história depois de ler um trecho do poema “Eloisa to Abelard” de Alexander Pope (Feliz é o destino da inocente vestal/ Esquecida pelo mundo que ela esqueceu/ Brilho eterno da mente sem lembrança!".)
A história é de difícil compreensão porque tem seu roteiro todo desestruturado e a canção que fecha o filme “Everybody´s Gotta Learn Sometimes” é quase como uma facada no coração, vale a pena ver o filme, e se você gostar vai sair da sala mais ou menos como eu saí, a cabeça dando tantas voltas em torno de si mesma que vai te deixar tonto, zonzo meio sem rumo, demorei alguns minutos para achar o rumo de casa. "Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos".( Friedrich Nietzsche)
http://andre.aquino12.blog.uol.com.br
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