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Poesias-->Vida seca -- 02/07/2001 - 10:46 (Nilo dos Anjos Gomes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VIDA SECA



Calam-se as vozes

Rompem-se as vestes

Deixam-lhe as preces

Como último conforto.

Acha-te deitado

inchado, rígido, inerte

e uma flor silvestre

em traço rupestre

na lápide que tu vestes

enfeita agora seu corpo.

Devolves ao agreste

terra castigada do nordeste

essa carne podre que está prestes

a transformar-se em adubo.

Inútil alimento para esta terra sedenta

inútil fragmento de uma vida lazarenta

onde as chagas purulentas corroídas pelas

pestes desta vida, tosca vida! vida pobre...

da ignorância se alimenta.

Mas que não nega sacrifícios

tem a esperança como abrigo

faz da fé o seu escudo

que aceita o castigo

enfrenta a fome, enfrenta a seca,

enfrenta a morte

sempre acerca

feche agora o teu jazigo.



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