Num espaço, devagar
Eu morro leve
tudo é breve
e as vezes penso
que tudo é eterno.
Mas eu morro
ao som das incertezas
mais certezas da vida,
E minha carne apodrece
para dar sopro as flores.
Enquanto isso,
a melodia das estrelas
toca e resplandece
meu nome na placa.
O reflexo confundem
com o brilho delas,
E estou no céu sem asas
E estou nua no espaço
sem corpo,
sem limitações...
E tudo não passou
de um sonho.
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