As folhas tormentosas
Fernando Zocca
Covardia é como se pode classificar a atitude de uma instituição bancária quando mobiliza seus tentáculos gigantescos, nutrida pela cobiça e exploração da boa fé das pessoas, a criarem uma opinião pública infamada contra alguém.
Agindo sempre com segunda intenção, aqueles que vivem sustentados pelos salários, frutos da usura, da ozena descarada, praticam os maiores disparates contra o bom senso, o equilíbrio e a justiça.
Para agir loucamente tais pessoas precisam de uma personalidade diversa da comum, bem diferente daquela componente da maioria das pessoas que compõe a população.
O raciocínio, a compreensão e as atitudes do bêbado, divergem do da maior parte dos habitantes, na medida em que são laborados em condições físicas também diversas da grande maioria das pessoas.
Pois pode você leitor, crer que há mentes desvairadas, que julgam ser legítima a cobrança eterna de juros, de quem não contraiu a tal dívida, e de quem não tem nada a ver com o aperta-chico, com o rolo instituído ?
Geralmente tais mentes vivem encharcadas, ensopadas mesmo, na caninha ruim e na cerveja, cujas garrafas têm a tampinha enferrujada.
E olha que a danação é grande, o prejuízo institucional é retumbante. Não se brinca assim, sem mais nem menos, com o problema, que é mesmo muito sério.
Veja que trabalhos árduos, resultados de anos e anos de sacrifício, podem ser deletados da face da terra, por ações praticadas pelas tais mentes alagadiças.
É triste, mas bem real e ninguém está isento de suportar as consequências dos tais problemas.
Quantos não infusaram por crer na esparrela de enriquecer adorando o bezerro de ouro?
Pois não sabem que, depois de tudo, só restarão as folhas secas, desdentadas, soltas, esparramadas, e mortas, pelo chão?
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