Não sei
O que devo fazer
Se dou fim a este amor
Que me abrasa a alma
Nosso corpo
Assim
Na impossível jornada
Que nos faz estremecer
É barco sem leme
Que procura um cais
E este amor
Tão sincero
Que ao vento espalha
Seu temor num grito
Será sempre teu
A consumar-se no infinito...
Este poema me foi encomendado
por um
coração apaixonado
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