Usina de Letras
Usina de Letras
13 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62303 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10397)

Erótico (13575)

Frases (50695)

Humor (20043)

Infantil (5465)

Infanto Juvenil (4787)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140829)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6215)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->QUADRO DE AVISOS: ONTEM, HOJE, DORAVANTE -- 27/03/2003 - 03:39 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"O quadro de avisos está mesmo de comédia. Ali a desumanidade alcança os mais baixos patamares jamais sonhados por qualquer dos patronos dessa galerinha braba. Pois ali se esbarram diariamente nazistinhas mal-comportados, amantes pustulentas, cadelas no cio, Napoleões de fancaria, gente com ponto no meio, sei lá, entre outros engraçadinhos com nomes chistosos, certamente inspirados em piadas de secretárias e humorísticos da mais baixa extração televisiva."



[Éramos felizes e não sabíamos. Meio zorra-total, meio a praça é nossa , meio qualquer coisa, mas com algum charme, com alguma graça. Eu, ao menos, podia pôr em cena esse ZPA ranzinza, vociferando contra tudo e contra todos, rindo sem parar da sonoridade dessas frases bombásticas de araque.]



"Ali, por sobre dejetos, os mais nauseabundos, boiam à superfície alguns merengues poéticos de fabricação caseira. Receita "milenar". Quem os espalha é uma senhora muito bondosa, que adora maus-tratos e pede tabefes, trusquiões, tapas, unhadas e toda sorte de judiações. Parruda! Um diabético entraria em coma à simples visão desses monstrengos cor-de-rosa choque, salpicados com doces adjetivos e ternas perorações dirigidas aos párias, digo, pares, sempre os piores."



"Incrível que alguns permaneçam ali diariamente à espera do próximo bagulho, do tchibum que virá respingá-los a ponto de encharcar-lhes os ticos e tecos, seus estimados neuroninhos. Feito aqueles mosquitinhos quase sem peso, que ultimamente infestam cozinhas e privadas por este Brasil afora. Ficam ali, de butuca, mocozados nas proximidades da imundície que certamente virá."



"Mas, ainda assim, é de comédia."





_________________________________________________





Parágrafos de um texto escrito em agosto de 2001. Convenhamos, isto aqui já foi bem mais engraçado e inspirador.



_________________________________________________



HOJE

_________________________________________________



Hoje o quadro está numas de dom-dom-pra-ganhar-vintém, parece vitrola emperrada, na base do kless-kless-kless-kless. Esses senhores devem estar no céu. Deve ser como uma volta ao útero, aquela placenta quentinha, quentinha, um regalo. Nunca imaginariam ter um site quase inteiro só para si. Tipo pegar o governo do Iraque depois de tudo destroçado. Posso imaginá-los, pândegos, patéticos, cada qual no alto de um caixotinho de sabão campeiro, na cara-dura, perorando, pontificando, babando na camisetinha (retrato do Bush com nariz de palhacinho).



De vez quando, a musa dá uma passadinha rápida, deixa um recadinho, como quem está voando para a manicure. Sempre capciosa, cheia de segundas intenções, sacaninha mesmo. Não sei a quantas anda aquela sólida amizade recente com o meu guri . Vou perguntar pro Nelson Rubens ou pra Sônia Abraão. Mas acho que devem estar bem, pois a moça anda inspirada. Não sei se todo mundo leu um certo "Teatro do Fajuto"... Simplesmente obrigatório!



LUMONÊ insiste. Só não entendo por que deixou de acionar aquela parafernália tecnológica que ameaçava catapultá-lo em tempo recorde para além da lenda rankeira, superando - Torre da Guia a tiracolo -, o insuperável poeta e cordelista do site. Mistérios.



No mais, o que aí está é apenas a oficialização de algo que já vinha imperando há algum tempo: a ausência completa de autocrítica [não vou falar em charme, humor, carisma, talento, essas coisas fúteis], a ilusão enunciativa à solta, a repetição abusiva de clichês jornalísticos surrados, o desrespeito absoluto pelas normas mais elementares da convivência [quase ia dizendo "entre pares", mas ia rimar e, o que é pior, sem fazer sentido], tudo em nome da liberdade, da igualdade, da fraternidade, da democracia etc. etc. etc.



De vez em quando o Tico se estranha com o Teco e é aquele bate-cabeça. Mas nada que uma nova inserção não resolva. Dom-dom-pra-ganhar-vintém. O Mingão tem uma paciência de Jó, convenhamos! Insisir em dialogar com a insanidade. Kless, kless, kless, klesspitalismo. Êta, maquininha emperrada!



De permeio, um ou outro nome cristão atravessa o cenário devastado, sem saber muito bem que Waterloo é esse.



________________________________________________



DORAVANTE

________________________________________________





O usina vai aguardar a chegada dos incautos, de preferência incultos, que se transformarão em usuários assinantes e viverão felizes forever, com banhos diários de chat e forum, na companhia gracinha das papagaias assombrações desmemoriadas que vagueiam pelo casarão abandonado.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui