No ônibus
Quase perdi o ônibus,
Todo molhado chuva danada
Lotado, me resvalando em todos.
Incomodado mesmo...
Até chegar num ponto que não dava pra avançar
Curva, freios, vai pra lá, vem pra cá,
Nesse dilema, tocando pra frente.
Percebi de repente
Que estava montado
Em cima de uma tremenda bunda
Dessas de tirar o fôlego
Puxa! E agora?
Comecei a pensar n’outras coisas
Não tinha jeito...
Sentia o meio das nádegas passar de um lado pra outro
Meu garoto não agüentou
Foi se levantando, inchando...
Ficou duro que nem ferro.
A calça folgada, cueca samba canção,
A coisa se soltou...
Ela olhou de repente pra mim,
Pensei! É agora a bolachada,
Que nada, um sorriso mateiro aflorou...
Ai a coisa pegou
No balanço do ônibus
Fui ficando louco de prazer
Feito cachorro engatei...
Abri a braguilha sem mais pensar em nada
Levantei sua saia curtinha bem branquinha
Suando de desejo, medo e vontade,
Vi aquele rabo empinar com vontade de receber ferro,
Já não atendendo aos meus comando
Meu pênis se alojou naquele cu maravilhoso
Que ao penetrar a cabeça o veiculo freia bruscamente
O pau escorregou pra dentro com força e ligeiro
Ela deu um grito e calou de repente
Passageiros olharam sem entender
Ela disse encabulada em voz baixa
_ que susto!
E ficamos ali no balanço do asfalto
Pau dentro, bunda se mexendo.
Quando veio o gozo foi como um vulcão
Explodiu de uma vez
Ao mesmo tempo
Nós seguramos o grito de prazer
Mais a porra escorreu perna abaixo...
Ela pediu parada
Saiu toda faceira entre os passageiros
Já fora, olhou pra mim, sorriu e segui...
Jamaveira
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