Século XXI significa tecnologia. Cercados de parafernálias eletrônicas por todos os lados só nos resta abraçar essa evolução e usufruirmos das suas praticidades. A Internet é a grande vilã dessa guerra entre cultura e tecnologia. É melhor lermos um livro sobre o Louvre na França, ou navegar na página do museu visitando suas salas de exposições? Essa questão é feita rotineiramente por todos que têm que escolher um veículo de informação cultural. Hoje além de revistas, livros e jornais temos a internet. Há algum tempo, editores e culturomaníacos perceberam a grande sacada: Pra quê sonhar com um projeto inviável de lançar no mercado uma revista que morrerá como todas as outras boas publicações culturais por falta de patrocínio?
Vamos fazer uma página na internet. Você não precisa de patrocínio imediato. Sendo uma boa página, com certeza patrocinadores e anunciantes aparecerão. Muito nova, a internet ainda não dá lucro pra ninguém, mas com certeza você não corre o risco de falir.
SE NÃO PODE VENCÊ-LA, JUNTE-SE A ELA
Com o advento da internet, o antigo ‘monstro virtual’, as publicações foram praticamente obrigadas a dar um up-grade em seu desing. Cores, letras, estrutura textual, tudo tende a seguir o padrão internético. A revista Época foi a primeira a adaptar a linguagem virtual para a sua publicação. Mudou-se o estilo de impressão. Daí por diante as revistas se tocaram. Veja, Isto é, revistas como a Trip, a Set, todas entraram com uma nova programação visual para acompanhar o estilo virtual das outras revistas. Esse é realmente o futuro de qualquer publicação, cultural ou não, no mercado.
Lançada há dois meses, a revista da MTV é a bola da vez. Com um design totalmente colorido e inovador, tende a agradar o público jovem. Muitas cores, gente da música, do cinema, da literatura fazem o contexto da revista. Resta saber agora se continua a rolar e se firma no mercado, ou se vai rolando até despencar num barranco.
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