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Contos-->Faia, bétula e lárix -- 12/02/2020 - 22:11 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Faia, bétula e lácute;rix

Nazaré, aquele encanto de morena, era a mestra de Geografia. Casada embora, toda moçada não via a hora, de ser o homem de Nazaré... Eu não sabia com qual delas a atenção dividia. Afinal tinha meus treze anos e, pela frente, conquanto fremente, tempo e quota para enganos e desenganos.

Sei que o gosto pela disciplina precedia o apreço desmesurado pela professora, mas como ambos se fundiam, tudo parecia casamento perfeito em demasia. Serácute; que ninguém sabia?

Assim, senti-me meio vitorioso, e quase vitoriano, no dia em que resisti a uma aparente insolência da mestra, ao brincar com um colega jácute; bem mais maduro, e muito bom aluno, por seguro, ao chamácute;-lo de primo, pois ele, como ela, era Lemos. Vitória pírrica aquela.

Entretanto, quando vinham as notas, eu me refestelava, e em provas quase perfeitas jácute; me habituava, e a meiguice de Nazaré tudo amenizava.

Faia, bétula e lácute;rix entraram numa de suas exposições rotineiras, no capítulo da cobertura vegetal do Canadácute;, e esquecê-lo, ainda não dácute;, apesar de mais de cinquenta anos.

E por acaso e pelos caminhos que me conduziu a Geografia, tive uma passagem pelo Canadácute;, dois anos e meio, com dois longos invernos de recheio. Não cheguei a me aventurar pelas matas do país para tornar-me mais íntimo dessa vegetal trindade, e nem ao menos recorri aos dicionácute;rios para declinácute;-la em inglês e francês, línguas oficiais do Canadácute;. Guardácute;-la em bom português jácute; dácute;. Com fé em Nazaré.

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