De Moita em Moita
(por Omar Khayan)
Os Bush são uma família antiga, e vetusta, na América. Seus primeiros membros estavam entre os passageiros do Mayflower, e ganharam o apelido (posteriormente convertido em sobrenome, por ter ele se tornado uma marca indelével, e distintiva, de toda a sua grei), já que foram os Bush os pioneiros a irem se esconder nas moitas (= bushes) de Plymouth, logo após seu desembarque, onde se homiziavam, aí também defecando (de medo) dos então malcheirosos índios (estes últimos embasbacados à vista da-quela cena grotesca, de covardia explícita e insofismável).
O nome, aliás, não era Bush, na origem, mas Boo-shit, corruptela yankee da forma original anglo - latina Bull-Shit. Foi só quando a família chegou ao Texas (pilotando carroções em disparada, ain-da fugindo, e agora dos apaches e comanches), que a grafia de seu sobrenome adquiriu sua forma atual, mantendo, porém, fidelidade estrita à idéia das moitas de Plymouth:- que, aliás, toda a família ostenta, até hoje, em seu brasão ancestral.
Esse “amor pela velocidade” (fruto exclusivo de uma paúra psicótica por tudo que não seja dolicocéfalo, e de olhos claros) talvez explique, até hoje, a aversão atávica dos Bush por etnias mo-renas, ismaelitas ou não. E também explica sua atávica, e tribal aversão pelo Código de Ética dos Samu-rais (o Bush – i – do), uma de cujas primeiras, e mais basilares regras, impõe a igualdade de arma-mento:- e que vença o melhor, dentre os (geralmente apenas dois!) contendores, em honroso combate singular engajados.
Tal imperativo ético (v.g.:- armas iguais) nunca fez o gênero dos Bush; nem, aliás, o do povo que ele pensa que preside. É só lembrarmo-nos de todas aquelas Winchesters ’44, de repetição, uti-lizadas contra arcos, flechas e lanças indígenas; e, mesmo assim, os Yankees levaram uma coça e tanto, por exemplo em Little Big Horn. Seguiram-se os B-52, M-16, agentes laranja, et caterva, tudo assestado contra a determinação intransigente dos Vietnamitas; e o Vietnã, mesmo assim, se reunificou, não obs-tante os bilhões de dólares (e de toneladas de TNT) investidos no sentido contrário, pelos Shabis-goyen Norte-Americanos.
Uma coisa é certa:- Americano (ou seja:- nada mais que um judeu, nascido na América, de pais fujões, ou escorraçados d’alhures, em além-mar) não entra em guerra alguma, se não puder, previamente, asse-gurar-se de nela estar entrando em absolutamente esmagadora superioridade de meios e armamentos. Porisso mesmo sua empáfia arrogante frente ao Iraque, sincrônica à sua extrema cautela frente à Coréia do Norte!!!. E é exatamente porisso que o mundo ora assiste, estarrecido, ao acúmulo de algo acima de 320.000 homens em armas, seis porta-aviões, armamento atômico e convencional (ma non troppo!), tudo de última geração, além dos indispensáveis “auxílios” inglês, espanhol e australiano, e mais os “cam-bau-de-Madureira”:- tudo para tentar contra-equilibrar , e enfrentar, as “ferocíssimas” (quase meia dúzia delas!) cimitarras iraquianas, além dos seus fundibulários, dos seus mártires civis, e dos seus auto-imoláveis homens-bomba!!!... .
Entenda-se:- prive-se os militares americanos de sua tecnologia bélica de ponta (tipo “state-of-the-art”), camuflagem conveniente essa para sua incamuflável covardia em combate corpo a corpo (homem a homem), e o que lhes sobrará será a sua própria, e inexorável, derrota, e destruição em massa; donde o cuidado em se mandar (na frente!) os inocentes úteis conhecidos como inspetores de armas, da ONU.
Tudo isto mostra, em última análise, a paúra que os americanos (todos eles “bushmen”, ou seja:- bosquímanos, porque, de um jeito, ou de outro, todos são aparentados com os Bush), no fundo, no fundo, inegavelmente sentem da vida, e do mundo. Trata-se, enfim, de um povo que, desde o Vietnã, anda pelo mundo em busca de uma guerra que possa ser travada e vencida, dessarte reafirmando-se uma identidade, e um prestígio nacionais atualmente mais que perdidos.
Afinal, que mais se pode esperar de um povo cuja própria Economia tem seu “carro-chefe”, exatamente, no Complexo militar – industrial – aeroespacial:- algo, portanto, contínua e sistematicamente sequioso pela existência de guerras em seqüência, para poder dito Complexo continuar a existir!!!.
Será que alguém já parou para pensar (e concluir!) que atrás do excesso de meios, o que se esconde é a inegável... covardia?!...:- tanto quanto atrás das moitas SEMPRE se esconderam os Bush cagões?!!... . E “Jorginho, aquele que Caminha para a Moita” (= George Walker Bush) não degene-rou:- saiu exata e genuinamente aos de sua ilustre, e vetusta, grei (gay?!)...
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