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Cartas-->Tipo de criança que sou... -- 02/09/2004 - 00:58 (Sabiá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu sou do tipo de criança que chegava colorida da escola... fora de hora, com mercúrio pelo corpo... que pensava em ser grande, quando já era desde pequena... fui aquele tipo arredio, sem papas na língua... com a face rosada de quem muito aprontava... apontava dedos, tinha respostas... sou do tipo atrapalhada, que pra cair basta estar “sentada”... não lia livros, não por não gostar, mas pelo déficit de atenção... meu pai os lia pra mim... enquanto ficava deitada no sofá procurando insetos pelo teto, inventava histórias mirabolantes para cada um deles... a sorte sempre me acompanhou... junto ela, as notas... gosto de problemas, até então sem soluções, para então encontra-las... é tenho muito jeito com a matemática... eu fazia piquenique entre os muros da vizinhança, e caía “matematicamente” no mesmo lugar... pulava, jogava bola... construía verdadeiras casas por entre cadeiras e lençóis... eu acampava na sala... faltava escola... comportamento sempre foi “o” problema... mas como eu disse antes... eu gosto de problemas, até então sem soluções... eu roubava beijos atrás do ginásio... se não me dessem por bem, eu pegava-os a força... era um tal de menino sair chorando e ir “dedar” para as freiras... eu passava medo, mas corria se algum me enfrentasse, ainda bem que poucos sabiam... ia logo chamando minha irmã pra me defender... não admitia injustiças, brincadeiras de mau gosto, a mim ou a quem estivesse por perto... acho que deve ser da minha vontade de ser super herói... ou talvez o coração mole... eu construía famílias... viagens em discos voadores... era amiga de atores... eu brincava de ser um deles... mas pelo sorriso, fui palhaça.... meretriz... dançarina... bêbada... doutora... nobre... pobre... fui guerreira... heroína... louca... cantora... sou criança em todas as cores... hoje me esqueci que a criança cresceu um pouco mais... e que não cabe no mesmo espaço que a tempos atrás... e deixei uma lembrança em alguns centímetros do muro... mas não pude deixar de rir... uma bicicleta e eu... e um muro atravessou na minha frente... como as vidraças que atravessam as bolas... os copos que se jogam ao chão... as árvores que se movem em minha frente... acho que me falta um pouco de coordenação... quem sabe... mas sobra felicidade...
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