Vou entregar meus sonhos loucos
Em armaduras de metais
E despejar nos seus dedos
Desejos banais.
Escondo minha face sombria
Em meu riso lunático,
Nunca deixarei de sonhar
Com a esperança.
Meus traços são fortes
E vão para o norte a passos largos,
Dou ao leigo meu afago,
Enrolo a amargura e trago.
Coitados dos muitos
Que não pensam
E se dedicam a crenças inuteis,
Não deixarei minhas raízes em brejos.
Pois que continuem se iludindo,
Confiando nos falsos heróis,
Destilados pelo medo,
Morrendo e querendo viver.
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