Sim, beberei teu sangue
todo o teu sangue
e viajarei em tua face
teus peitos tua bunda
e me vomitarei todo
dentro de tua boceta
e aí saberás como goza
um verme um deus
E não importa
não me importam
as portas fechadas
pois as arrombarei
e meterei a cara
e quebrarei a cara
e estarei sempre lá
– entre o caos e
os teus buracos-negros –
estilhaço quebrando a cabeça
compondo e decompondo
este quebra-cabeça
que é o eu
Mas saiba que sempre
sempre compreenderei
a tua boceta florida
floreada fodida
fadada ao ferro
que trago e sou
Sim, beberei teu sangue
quão saboroso é o vinho
que corre em tuas veias