Tenho ainda em minhas mãos
o vazio, que segurei entre meus dedos,
enquanto deixava à vista todos os medos
de um pobre coração...
Hoje, sem mais poder conter
a dor daquela despedida,
vou vivendo sem saída
lendo os versos que, para mim, jamais vão ser.;
Não ligue para esta alma inquieta
a mesma que dedicou-lhe tantas rimas
pois, sobraram só as cismas,
e nenhum outro traço de poeta.;
Um amor que feneceu...
Não culpe a vida!
Nosso caso já nasceu sem saída,
fomos a rima que a vida não escreveu!
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