Furacão Severino perde força e assemelha-se à garôa
Quarta, 21 de setembro de 2005, 11h31
Depois de atingir seu ápice nas torres gêmeas do Congresso Nacional do Brasil, o furacão Severino perdeu força na quarta-feira, tendo uma vez já alcançado a categoria 24 na escala CPI-Mensalin e agora dirige-se para o interior de Pernambuco, em um caminho que pode levá-lo para o Estado novamente, o que significaria mais chuvas sobre o já castigado Congresso Nacional.
Os ventos do Severino atingiram a área do Palácio do Planalto, mas não chegou perto o suficiente das ilhas do poder para provocar danos mais graves.
O furacão agora está na mesma categoria das garoas paulistas.
O Severino alimentou temores nos mercados financeiros de que poderiam provocar tantos danos nas costas do povo brasileiro banhada pela corrupção ativa e passiva.
Os preços da cachaça em Quixeramobim ultrapassaram 6 reais o litro.
O caminho mais provável a ser percorrido por Severino o levaria casa até o próximo final da semana, alimentando temores de que a tempestade reganhe forças para voltar em outra eleição e atrapalhe a retomada das atividades normais do Congresso Nacional.
Cerca de 500 deputados refugiados por causa do Severino, e que vivem atualmente em dois grandes abrigos no Congresso Nacional, viram-se obrigados a sair dos esconderijo aos gritos de: "não estou na lista", devido à aproximação do Severino na sua passagem por lá.
O centro do furacão está abaixo da linha da cintura a cerca de 35 cm do umbigo e a tempestade movimenta-se rumo ao plenário da Câmara dos Deputados no Congresso a uma velocidade de 2 cm/hora.
Espera-se que o Severino que agora transforma-se em uma garôa de baixa categoria na escala CPI-Mensalin
passe pelo plenário dentro em breve.