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cronicas-->Sobre Um sonho de liberdade -- 16/06/2008 - 13:20 (Licio de Faria Pereira Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acabo de assistir o filme "Um sonho de liberdade" na tv. Nao foi a primeira vez, já o assisti algumas vezes, pelo menos 3 vezes do que me lembro.
E em cada uma dessas vezes, eu vi um filme diferente, eu entendi um filme diferente, eu senti uma forma diferente do que é a liberdade: a liberdade perdida, a liberdade almejada e a liberdade vivida.
E posso lhe dizer que esta ultima foi uma das mais bonitas e profundas percepções de uma mesma imagem.
Não é um filme novo, olhando na NET ele foi lançado em 1994 com Tim Robins como o protagonista que perde a liberdade numa prisao, Morgan freeman que almeja a liberdade numa prisao e um ator bem idoso, Brooks que vive a liberdade dentro da prisao.
É um texto de Stephen King, mestre em escrever livros da mais aterrorizante ficção "Carrie a estranha" (eu morri de medo qdo vi o filme pela primeira vez a mais de 20 anos), "O Iluminado" com Jack Nicholson completamente maluco, "Cristine" um carro possuido pelo diabo, O Apanhador de ossos (outro filme estrelado pelo Morgan freeman e o mais recente - Celular que por acaso passou na tv outro dia.
Mas nao estou aqui para enaltecer minha "prodigiosa memoria" mesmo porque eu ja li a bibliografia do autor.
NUnca tinha visto o filme sob a ótica da liberdade de cada um dos atores.
Interessante como em cada epoca da minha vida eu vi esse filme e senti emocoes completamente diferentes - da primeira vez eu torcia para que a fuga fosse espetacular, so havia liberdade fora da prisao.
De uma segunda vez eu via que a liberdade era ser livre no pensamento e nao necessariamente no dia a dia, mas hoje eu tambem vi que a liberdade pode ser a necessidade de uma prisao e a liberdade tal como a conhecemos pode ser terrivel para alguns - o caso do ator James Witmore, o Brooks que viveu 60 anos na cadeia como bibliotecario e quando ganha a liberdade ele se recusa a sair da prisao e quando sai, opta por suicidar para retomar a liberdade que ele considerava como tal.
Eu acho fanatastico poder assistir um filme novo em cada repetição, como voce sente o prazer em ouvir uma musica bonita todas as vezes.


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