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Contos-->23.03.2020 - O Ladrão e o Advogado -- 14/04/2020 - 13:43 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Diário da Pandemia



O Ladrão e o Advogado










Quando Gerente em Picos (PI), alguém me pediu para escrever uns versinhos para ler na despedida do Dr. Santinho, da AJURE (PI). Escrevi e li na AABB Teresina (PI), em concorrido churrasco. Dr. Santinho me perdoou, que me perdoem os Advogados que virem os versos abaixo:



 



 



O Advogado e o Ladrão



 



Em toda profissão



tem um palavreado



que chamam de jargão



data-vênia, sed-lex,



contra-légia, prescrição



e até jurisprudência



para acertar na decisão



só não sei bem o porquê



de alguém querer dizer



que advogado é ladrão



 



um dia um consulente



ao causídico perguntou



seu doutor como se sente



para ser meu defensor?



só peço um preço bom



pois eu sou bom pagador



e o doutor lhe respondeu



se for grande a confusão



não defenderei ninguém



a não ser por um milhão



 



e o pobre consulente



sem ter como pagar



perguntou se o doutor



poderia amenizar



aquele preço tão grande



para um colega de classe



 



e abismado o doutor olhou



pro desgraçado



e depressa perguntou



você também é advogado?



sou não senhor doutor



eu sou mesmo é flagelado



retirante do Nordeste



cabra da peste aperreado



se aqui vim lhe procurar



com esta grande aflição



foi pra ver se o Doutor



me tira da confusão



pois não sou advogado



o que sou mesmo é ladrão  



 



Dr. Santinho  



Até aqui foi brincadeira agora vou considerar a mais nobre profissão que alguém pode abraçar e que com justiça e zelo da lei faz bom emprego pra defender o direito quer do rico ou flagelado e viva Dr. Santinho nosso grande advogado Ele agora vai-se embora para o grande Mato Grosso só porque chegou a hora não houve qualquer desgosto O pequenino Piauí que tão bem lhe abraçou espera que sempre volte para ver que aqui deixou este magote de amigos que sempre tanto lhe amou Teresina (PI), 24.01.2003



 



O Diário da Pandemia



Que inventei de escrever



Jamais teve a intenção



Que não só o meu querer



Do dia a dia registrar



Pra no futuro lembrar



O que estamos a viver



 



Mas é preciso dizer



Aqui não vou divulgar



Notícias de tristeza



Já que quero me alegrar



E se esse meu escrever



Nem pouco alegrar você



Mal também não lhe fará.



 



Caros Amigos,



 



A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.



 



Abraços todos.



 



Tarciso Coelho, Crato (CE), 23.03.2020.




 



 


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