Caros Colegas e Amigos, BB Portel (PA)
Hoje completam 9 anos que tomei posse no Banco do Brasil, pela segunda vez. Naquele 28/03/2011, na bela cidade de Portel (PA), na região geográfica do Marajó (não na Ilha), distante 22 horas de barco a partir de Belém (PA), a Agência local do Banco do Brasil destravou a porta giratória para ingresso deste velhote, carregando na mala um grande sentimento de menino, o moleque Suiú que tem dentro de mim, o qual me nego deixá-lo morrer. Registro aqui meus agradecimentos à querida Conceição, Gerente que me recebeu sem restrições ao meu perfil de velho bancário, cabeça branca, óculos e barriga avantajada (culpa da cerveja). Lá vivi feliz por 18 meses e após passar por Aracati, Paraipaba, Jaguaruana, Fortim, Praça dos Correios, Mauriti e Farias Brito (CE), hoje estou em Cedro (CE), cidade de minha infância e adolescência. Foi muito bom começar de novo. Abraços a todos os Colegas e Clientes com quem tenho convivido nesta nova jornada.
A Velhice Está na Moda
A velhice está na moda Um poeta me falou Quem pouco tem vivido Muito tempo lhe faltou Para amar os conhecidos Nos lugares onde andou Andei por todo o Brasil No Ceará agora estou Aqui em Canoa Quebrada Papai do Céu me botou Pra remoer a saudade Do que pra trás ficou Já vivi cinquenta e nove E espero muito mais Por tudo que tenho vivido Agradeço a Deus demais Pois cansar da bela vida Não me cansarei jamais Muitas emoções eu quero Permeando meu viver Deus me dê força e saúde Pra cumprir com meu dever Mas também sabedoria Pra diversão e lazer Todo mundo quando nasce Começa logo a morrer Pois os dias quando passam Não podem retroceder Só nos resta aproveitar E bem a vida viver Honestidade e trabalho Fazem a vida sempre bela Os amores e os amigos Dão o colorido dela Se ela é boa pra mim Eu devo ser bom pra ela Que Deus me dê muitos dias Para que eu possa viver Fazendo bem meu trabalho Cumprindo bem meu dever E muitas horas de folga Para viver meu lazer Quando chegar o meu dia Que o Pai do céu me chamar Que eu não tenha tristeza Nem nada pra reclamar E que só me arrependa Se esqueci de amar. Tarciso Coelho, Aracati (CE), 12/04/2013
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
Do dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Abraços todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 28.03.2020.
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