Você me despertou a curiosidade de desvendar o mistério do seu olhar.
És tão bela maravilhosa em seu jeito meigo de ser e falar.
Duvidei de minha competência de escrever sobre ti, senhorita tão linda,
voz macia e de movimentos tão serenos.
Olhar para a senhorita causa omissão de sua voz aos meus ouvidos;
pois parece absurdo o fato de até o momento não conseguir ouvi-la...
Devido sua natureza, circundada daquele ar Supremo que inspira a beleza
daquilo que eu concebo divino.
Não me permiti chegar muito perto,
Reprimi meus sentimentos,
Tolhi meu direito de ir e vir;
Como desbravador que adia a saída rumo
À “maravilha” desconhecida e com isso sofre...
...Sabe que quando lá chegar, terá que deixar tudo intacto porque ama,
Mais compreende que algum fruto pode saborear, n’algumas águas pode saciar e se refrescar, n’algumas sombras de árvores pode descansar e até mesmo algumas sementes poderá ali plantar.
Nesse Universo animal-homem, que divide o espaço-tempo com outros “garanhões”, recolho-me em prol da cortesia, ao mesmo tempo em que meu instinto “eqüino” me sinaliza, expressando a inteligência natural de simplesmente ser, que viver essa nova aventura do desejo de conhecer-lhe, é uma das minhas maiores razões e emoções que movem o meu próprio ser.
São poucas as pessoas que entram na minha vida;
Somente aquelas que brilham ao olhar misterioso do amor e da bondade, eu luto para andarem comigo no caminho dessa prazerosa dança da vida.