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Artigos-->Apagão, o texto definitivo! -- 01/06/2001 - 22:57 (Alberto D. P. do Carmo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olha, vocês vão me desculpar, mas esse negócio de apagão eu só usei como subterfúgio, pra atrair a atenção de vocês. Vocês me perdoem, mas se a gente não bota uma isca atraente, não cai peixe na rede. Assim sendo, eu dei esse nome pra ver se alguém vinha ler o meu escrito. Mesmo porque, como atualmente todo mundo faz a maior propaganda do ego, eu me atrevi a fazer um comercialzinho do meu. Mas acreditem, se quiserem, a intenção foi boa.

Eu pretendia brindá-los com um belo texto, alguma coisa que vocês lessem e jamais esquecessem. Algo assim como marca de vacina contra o tétano - fica aquela marquinha pro resto da vida.

Mas eu devo confessar que, do fundo do meu neurônio mais sem-vergonha, eu estou desapontado comigo. Eu capitulei. Quando menos eu esperava, vi-me sentado na minha cadeira de vime, fazendo "polpaganda" de mim mesmo. Que vergonha!

Um marmanjo como eu, pai de três filhos, dono de uma rebimboca Pentium III, com corpinho de IV, fazendo esse papel. Eu, que sempre recusei o que não fosse da Brahma, aqui me chafurdando numa Kaiser de liquidação do Barateiro, a R$ 0,55 a latinha. Nem os hippies do Woodstock vendiam assim suas bugigangas pra comprar um baseado - e nem sei o que iria fazer com um. Talvez usasse de incenso, ou como lamparina. Uma vez tentei fumar um, e me deu uma diarréia do caramba. Acho que foi porque eu misturei com cuba-libre. Quase sujei as calças - meu barato era música, fumo era caro. Eu quis dar uma de legal com a garota-fumeta, e quase que o meu barato saiu caro.

- Menina-veneno, o mundo é pequeno só pra nós dois... Eu nunca entendi como uma garota daquelas - de uns olhos azuis que brilhavam até no escuro - precisasse dar umas pitadas pra ficar ligadona. Eu cheguei ligadão, e quase saí apagado. Mas gosto não se discute, cada macaco no seu galho. Ela gozou e eu tratei de baixar noutro terreiro.

Já quase ia me esquecendo e desviando o assunto.

Definitivamente, eu devo desculpas a vocês. Aquele título lá em cima foi um golpe baixo, eu apelei pros sentimentos mais puros de vocês, eu cutuquei bem na ferida - foi imperdoável.

Mas, já que estão aqui, vamos aproveitar este momento de sua preciosa atenção pra render uma féria.

Vocês leram os jornais de hoje? Vamos fazer uma coluna que se preste a alguma coisa. Digam alguma coisa que valha a pena.

Apagão? Vocês só pensam naquilo?









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