Eu gostaria... Juro!
De dizer-te que a vida é muito certa.
Que as agruras são apenas ficção passageira, parte de um enredo retrógrado a lembrar-nos o mal que já passou.
Falar da memória de um sistema que não deu certo, que se extraviou na curva do caminho, dando lugar ao poder da fé, que a tudo dá sentido.
Gostaria de fazer histórias de sonho onde a felicidade ronda a toda hora.
De segredar-te que o mundo ainda tem jeito, se acreditares na realidade da “Essência”... Essa mesma que de nós se apodera em momentos de crucial tensão e desespero, fazendo ver - e crer - que ainda há uma Luz...