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Artigos-->Las Sekuencyas Tropykales: Deskaskandido -- 02/06/2001 - 16:12 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou devendo a meu amigo Zé Pedro Antunes um comentário a respeito de Bruce Chatwin. Mas quem é ele? Gosto não só dos escritos de um sujeito, mas também de seu entorno; não penso só em uma mulher, mas numa paisagem ao redor dela. E o que é um leitor? Ah, hipocrite lecteur, mon sembable, mon frère!!! Vou ler com mais vagar os textos do meu amigo e comentar mais. Eu noto nele uma recorrente nostalgia da infância, que ele bem que tenta transformar em força crítica. Zé Pedro não liga muito para esse Fla-Flu intelectual de Antonio Candido & Silviano Santiago versus Haroldão & Concretália. Caetano fala que o meio acadêmico brazyleyro está dividido entre marxismo frankfurtiano e pós-estruturalismo francês. É uma verdade tão tropical como as bananas de estufa que a Dinamarca produz para toda a Europa, como notou, a respeito de certas imagens em 0 Estrangeiro, o meu orientador Paulo Fernando D’ Oliveira. Inspirado em Zé Pedro, também dou uma descascada no mestre Antonio Candido, porque no “Xuárts” já desci a ripa doutra feita. Sei que esse tipo de debate pouco interessa aqui no Usina. A “coluna de fofocas” Essa Usina é Uma Zona e as minhas sacanagens internéticas é que interessaram. Mas o problema é que quando Candido escreveu:



A nossa literatura é galho secundário da portuguesa, por sua vez arbusto de segunda ordem no jardim das Musas...Os que se nutrem apenas delas são reconhecíveis à primeira vista, mesmo quando eruditos e inteligentes, pelo gosto provinciano e falta de senso de proporções. Estamos fadados, pois, a depender da experiência de outras letras, o que pode levar ao desinteresse e até menoscabo das nossas (...). Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, não outra, que nos exprime. Ser não for amada, não revelará a sua mensagem; e se não a amarmos, ninguém a fará por nós (Schwarz, 1999, p.11).



Il exagères, mon vieux!!! O trecho traz embutido um preconceito contra quem prefere pensar, como Pessoa, que a pátria é a língua. Era preciso explicar como se identificam os galegóides. Será que também teriam com um sinal na testa? The Number of the beast? Para Candido – e aí, sim, há provincianismo – a nossa literatura é pobre e fraca como nossa nação, nascida colônia em meio a potências imperialistas. Candido se olhando no espelho: literatura e sociedade. A academia brazyleyra, um departamento de Letras no Brasil dependeria de outro, em Indiana ou na França? Como lembrou Zé Pedro, a língua portuguesa gerou seus clássicos antes da língua alemã. Quando Machado de Assis escreveu as maravilhas exaltadas por Kandydoxuárts, nossa língua já tinha seus clássicos há séculos. Se a nossa literatura era galho, não tem grilo. Quero ver o tutano da rayz andergraundi. Deskaskandido: Literatura quebra-galho, literatura sonho de padaria com groselha, Tony Rey e meia arrastão. Fico devendo a vocês um poema chamado Os Luníadas, sobre as viagens espaciais...Um sonho dos sonhos de Fausto.

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