Sobre o abuso incoerente de uma que escreveu e a maneira tátil e honesta da outra declarar o que realmente pensa sobre o escrito daquela.
Cheguei à Usina e deparei com o impasse causado por texto inconseqüente, onde a citada senhora, de maneira lúdica e certamente infantil, fez alusão a alguns escritores da Usina, usando certas características dos mesmos.
Defini, de mim para mim, que aquilo era coisa de criança, mesmo porque a palavra PAR, nem sempre indica “par romântico”, ou CASAL... E, certamente, a autora apenas criou um texto, em forma de títulos, sobre o que lê constantemente na Usina e, na temática apresentada pelos autores, resolveu “acoplá-los”.
O que me chamou a atenção, na última carta da ofendida, foi a sua citação:
“Certa vez o poeta Jairo Nunes Bezerra escreveu num dos seus artigos sobre a infelicidade de se querer interpretar uma poesia, mencionando algum autor que não me lembro no momento.
É isso! Pobre do leitor que tira, de uma poesia ou texto, conclusões com convicção e sobre elas se julga no direito de definir até moralmente o poeta ou escritor.”
Infelizmente há os que, sem o mínimo preparo literário, interpretam os textos escritos apenas guiados por uma mentalidade literária restrita, que não consegue alcançar a essência lógica da obra em questão. E confundem “eu-poético” com autor, quando na realidade está mostrado ali, através de versos ou frases, um sentimento universal, nada pessoal.
Como “envolvida”, também, no fato, reservei-me o direito de me pronunciar, aproveitando o ensejo de parabenizar a querida Ivone, pelo pronunciamento de sua insatisfação imediata, ante o que leu, e depois, com expressões mais brandas, esclarecer que as confusões existem e são passíveis de um esclarecimento civilizado, fazendo assim um “FINAL FELIZ” para a novela.
Mas a irreverente oponente, infelizmente, não acitou nenhum pedido de desculpas, mostrando-se, realmente “perniciosa” e que usou de má fé..
Era isso.
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