Olhar sereno igual dos orvalhos ao das flores,
Sorriso como as vozes dos pássaros.
Tu dormes no infinito seio.
Do criador dos seres!
Sempre quis afagá-la em meu peito,
Mas não merecedora dessa alegria,
Não nos deram o direito de viver.
Agora sofro. Sofro... um traço profundo de agonia
Gotas de mágoa, gotas de melancolia.
E através destes sentimentos
E acharei consolo para os meus tormentos?
Aí! Quem há de dizer às ânsias infinitas,
Do sonho desfeito, vontade de morrer.
E vontade de nascer outra vez. |