Ao amigo e cunhado Tarciso Coelho
A Pandemia de Cada Dia
Dando inicio a esse papo
Quero saudar o poeta
Que já descreveu esse troço
Que hora faz sua festa
Vou repetir só um verso
Dizendo que ele não presta
Ainda não pensei morrer
Viver é o que preciso
Um enfarte não me matou
Nem morri ao levar tiros
Porque iria agora
Temer o coronavirus?
Tem muita gente pensando
Que esse bicho veio brincar
Mexendo no mundo todo
Botando em nós pra lascar
Vamos correr logo cedo
Pra ele não nos matar
Mata veio e mata novo
Já me escondi com Regina
Com medo do cata veio
Que tá solto na esquina
Eu tô morrendo de medo
Até chegar a vacina
Já dizia Leandro Bezerra
Medo pra mim é mania
Porém desse tô com medo
Se vem de noite ou de dia
A coisa é das mais feias
Que já virou pandemia
Clamo e peço a Jesus
Nosso Rei e meu Senhor
Pra nos livrar dessa peste
Lhe peço com todo amor
Salve seu povo meu Deus
Nosso Pai e Salvador.
Nossa simples contribuição como pequeno poeta que sou; que Deus nos abençoe nessa jornada.
Jevan Cedro Siqueira Juazeiro do norte Paiva, 0252020.
Agradecimento
O meu agradecimento
Ao poeta meu cunhado
Por tão bem ter escrito
Sobre o vírus afamado
Que quando pega um
O cabra fica acamado
O pulmão fica cansado
O fôlego logo encurta
Pra ter vento na venta
É grande a disputa
Por um ventilador
Pra fazer esta labuta
Aqui eu me escondo
Vocês se escondam ai
Que o bicho vai embora
E da toca vamos sair
Pra fazer uma seresta
Com voz, viola e bandolim.
Tarciso Coelho, 02.05.2020
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