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Artigos-->100 dias de esperança -- 06/04/2003 - 16:22 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
100 dias de esperança.

Athos Ronaldo Miralha da Cunha







A campanha eleitoral e a maciça votação recebida no 2o turno geraram uma grande expectativa no, a época, futuro governo. Arrisco a dizer que nenhum governo na história da nossa república assumiu com tanta esperança e responsabilidade social quanto o de Lula.

Há um temor de que por maior que sejam, as reformas não alcançarão o tamanho da expectativa gerada.



Esperávamos mais nesses 100 primeiros dias? Sim.

Um povo sofrido deseja mudança já. Certamente sonhávamos com o paraíso e a felicidade eterna! Entretanto, é óbvio que uma cultura política de séculos não se modifica em três meses de governo. A nação brasileira e as pessoas sensatas e formadoras de opinião estão dando o devido tempo ao Lula. Mas até quando teremos paciência para começarmos definitivamente perceber que esse governo fará as mudanças necessárias que o país precisa? Essa é uma incógnita. E o próprio Lula disse que “cavalinho de pau a gente dá num fusquinha num transatlântico como o Brasil leva mais tempo para fazermos o retorno e nós não temos vocação para Titanic “.



Nesses 100 dias vemos alguns pontos de uma nova ação política. Que para aos olhos de uns poderia ser mais e para outros é pouco.

Na política internacional o governo manteve uma postura firme contra a guerra do Iraque – nesse ponto Lula foi digno e sincero com a sua trajetória embora estando do outro lado o poderoso EEUU. Participou ativamente nas questões que envolveram a crise da Venezuela. Consolidando-se como uma liderança latino-americana.

Em outro momento da política nacional chamou os governadores para conversarem num fórum de governadores. Uma representação de prefeitos foi recebida por Lula. (FHC sequer recebeu essa mesma delegação).

A política econômica embora com todos os vícios de anterior mantém a estabilidade.

Lula tem participado dos mais diversos fóruns desde os empresariais como os de trabalhadores.

Lula participou do Fórum social Mundial e do Fórum econômico. Uma atitude, ao meu ver correta, que agradou ambos os encontros. Nesse ponto portou-se como um estadista.

Percebemos agora que os critérios para nomear o presidente do BC foram corretos. Nesse mundo dominado pelo mercado foi uma sinalização de que não haveria transformações radicais em uma política econômica nessa instabilidade mundial, agravada com a guerra.

Por fim a formatação, ainda meio cambaleante, do programa Fome Zero que pretende ser a vitrine do governo Lula. Nesse caso o projeto não é do governo e sim de toda a população brasileira. ONG’s e sociedade civil organizada devem estar mobilizadas em trono desse projeto.

Na política com o Congresso o governo trabalhou bem. Elegeu o Presidente da Câmara dos Deputados e o Presidente do Senado que no momento, dado aos fatos políticos envolvendo sua filha e o governo FHC, é o parlamentar mais próximo do governo.



Até podem ser pequenas atitudes de um governo, mas que sinalizam para o diálogo e ao acordo. Pois não há motivos para reacender rusgas de uma política rasteira.

Hoje, percebo que Lula sabe de suas limitações dentro dessa engrenagem governamental. Consciente desse “detalhe”, acredito que saberá encaminhar as políticas de governo, sabendo que o paraíso e a felicidade eterna só um ser supremo pode prometer. E Ele esteve por aqui há dois mil anos e foi mal-compreendido.










Leia outras crônicas sobre o governo Lula



O dia de Lula



Os agachados



Óbvio lulante! Ou seria a revolução socialista?



Será o presidente transgênico? Como será um político geneticamente modificado? Pela ótica dos inços seria um benefício à política. Seria quase utópica uma política sem essas “ervas daninhas”.





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