Na vida do caboclo a incessante procura do espelho.
Da origem que lhe fez misturar.
Da mae terra que lhe abortou em troca do sorriso do branco.
Das caravelas imponentes o sonho ao desconhecido.
Tempos vindouros, riquezas no leito do rio.
Indios cacados a laco tirados do ventre natureza,orfas de sua origem.
Choraras nao mais nu sempre,aprocura de tua flecha e lanca.
Sua oca,agora igreja. Seu legado a cruz,seu alimento a hostia.
Sua natureza natural nao existe mais.Foi dada ao inatural, esta fora da floresta.Esta no descampado campo,em meio a plantacao do milho,cuidar da vaca tirar o leite.
Deitar-se a com o branco e ajoelhar sempre cuidar da casa.
Os corajosos de ti morreram, nao se deixaram vencer pelo vencedor.
Morreram todos, ali mesmo dentro da floresta, em infernal combate ao oponente,sacrificados ate a morte,apanharam morreram.
Nao se deixaram vencer,enforcaram-se, tiraram suas proprias vidas,num suicidio heroico.
Um nao!
Ha colonia ventre mae, cheias de ouro e diamantes nos dentes.
Ficou a historia escrita pelo branco.
Os herois morreram. |