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Cronicas-->A crónica de Paulo Martins, do Gazeta do Paraná -- 08/10/2008 - 22:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PAULO MARTINS - COLUNA ISTO POSTO - GAZETA DO PARANÁ

OS VINTE ANOS

Dr. Alberto de Paula Machado, presidente da OAB Paraná, afirma em artigo que: "20 anos é pouco para se mudar a história de um país e que a tão sonhada democracia precisa ser vivida para amadurecer".

Quer me parecer que democracia não é questão de tempo, é questão de cultura ou é questão circunstancial, além, evidentemente, questão de competência. César, por exemplo, antes de Cristo, já percebera que a democracia romana não merecia e nem podia ser salva, transformando-se num ditador. Adam Smith, lá pelo século dezoito, ensinava o mundo como aplica-la na economia, com regras que até hoje submetem Marx a um competentíssimo produtor de asneiras, estupidez e imbecilidades. Não sou historiador e nem tenho competência para tal e, por isso, aqui, nesse despretensioso espaço de idéias busco reforço nelas para algo circunstancial "mais chegado", mais contemporàneo, ou seja, o período que chamam de "ditadura militar". Repito que não sou historiador, mas mesmo assim quer me parecer tenha sido "a mais democrática das ditaduras", se é que cabe aquele período ser rotulado de "ditadura". "Curiosa ditadura" já que liderada e imposta pelo próprio povo, tendo civis à frente, em marcha pelas capitais, (Marcha da família, com Deus pela liberdade) em número de milhões de manifestantes, exigindo tomada de posição contra o comunismo que insistia em se implantar, através de um presidente que não havia sido votado para tal - havia, sim, sido vice - comandado que era João Goulart por grupo extremado. Exemplos outros e vários já tive oportunidade de publicar em artigos anteriores, nesse caso, aqui, hoje, o que me incita - sem enfraquecer o respeito devido ao nobre Presidente da OAB - é o termo "democracia" e tempo para adaptá-la. Vinte anos. Não consigo me convencer, pois dela não nos afastamos em termos de formação e, onde quero chegar é à cristalina tentativa de agora - não ao longo desses vintes anos - de tentarem abala-la. Agora, sim, estamos, se não já vivendo de forma camuflada uma autêntica ditadura, pelo menos para ela nos encaminhando, bastando para tanto atentarmos para a "política do proibir" que vem a ser hoje a prática dos anencéfalos. Proibir...proibir...proibir é a ordem. Proíbem um copo de cerveja a bordo da anti-constitucional "tolerància zero", proíbem o vinho do padre na missa pela mesma razão. Proíbem candidato de fazer campanha em plena campanha política - já dá mostras de patologia - Proíbem um jovem cursar uma universidade, em razão da "cota" estar preenchida não por um outro mais capaz, mas pelo outro ser negro; Como se vivêssemos um processo federativo, em várias partes do País leis próprias fecham bares as vinte e três horas; Proíbem de fumar; de termos uma arma em casa para defendermos a família; proíbem de fazer rodar alunos incompetentes; de expulsar marginais das escolas; o trabalho doméstico à mulher que não tiver dezoito anos (essa chega a ser bestial) - Menor de idade de trabalhar - Caro Doutor: Data Vênia: Quer me parecer que vinte anos é um período muito tímido, sim, mas para conseguirmos assimilar mensalões, escutas telefónicas partidas de dentro do chamado Palácio do Governo, para assimilarmos os dossiês criminosos elaborados pelo próprio "governo democrático", dos cartões corporativos que se transformaram em "armas de assalto" contra a população, para assimilarmos não uma democracia, mas essa ditadura que aí está sustentada pelas famigeradas Medidas Provisórias, ditadura - essa sim - que vem se arrastando no dorso de incompetentes que povoam o Congresso Nacional assim como se alteram no que dizem ser governo, desde Sarney - e depois Collor - e depois Itamar - e depois FHC e agora ...(arrrrrrgh!) Lula !


MESA DE BAR

O gauchão Lino Rodrigues decidiu participar de um concurso de mentiras, num dia primeiro de abril, lá em Piratini, sua terra. Após algumas eliminatórias, sobraram ele e mais dois participantes. Acontece que ele já havia gasto todo seu estoque de mentiras até chegar aquela altura e, para a final começou a pensar...pensar...pensar sobre o último tema que era: "Qual o fato mais antigo que você lembra em sua vida"? Chamaram um dos finalistas que afirmou:

- Eu lembro quando mamei pela primeira vez no seio de minha mãe e até quando engasguei naquela primeira mamada e minha mãe me bateu nas costas.

O gauchão pensou que era uma mentira difícil de ser batida e esperou o outro que afirmou:

- Pois eu lembro como fato mais antigo da minha vida, quando rebentei a bolsa e me preparei para sair da barriga e quando isso ocorreu, lembro da cara do médico rindo e da palmadinha que me deu.

Praticamente imbatível como lembrança mais antiga. Chamado para contar a sua, o gauchão de Piratini, sem conseguir lembrar de nada que pudesse concorrer com os outros dois, decidiu, então, contar UMA VERDADE. E disse com aquele sotaque do sul:

- Mas ba, Tchê...Pois não é que eu lembro de um pic-nic, aqui em Piratini, que "fui com meu pai e voltei com minha mãe"!

Ganhou...Garçom...Mais uma gelada, por favor!


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