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Infanto_Juvenil-->AS ARESTAS DE BYANCA -- 17/12/1999 - 22:04 (Maria Dalva Junqueira Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
você jovem
cujo coração morre de sede,na busca de si mesmo
rumo ao encontro com o outro
nas artimanhas de uma criança confusa
dedico "As Arestas de Byanca".
Byanca adolescente adolescendo... Byanca, olhar manso,
curioso, olhos despenteados, um espinho no pé,
um coração com flecha
em fugas de asas.. constrói castelos de sonhos na areia!...


na areia

as crianças brincam
contróem castelos
de fantasia

os adultos sonham
acordados


Byanca e suas fantasias cantam e dançam através de uma pessoa soa especial: a fada verde,Teanyra.

A vida é névoa e anda nua.
Byanca adolescendo...
Pisava na areia e escorregava, que ela vai escorregandodo, daqui e dali...



Byanca com suas fomes e risos, solidão ali de pé. Uma soli ã

dão não sem dor, não menor que a das árvores.
Byanca caminha pelo parque, manquitola.


Celestial inocência... pasmada, olhando vôos ariscos a menina dança, dança, sozinha!...o sonho voa de olhos imensos!...Sonhos pendurados nas árvores,num parquinho. E pássaros...pequena bailarina,Byanca no arame, equilibrista, equilibra estranha contra-dança.

O que quer que fosse, procurar no parque, ali estava ela, a menina com um espinho no pé, um coração com flecha, tão cheio, tão cheio de garras e sonhos.


Uma doçura quase estranha, fatigado seu coração, a flecha farpada.
Seus passos eram passos cada vez mais lentos, manquitolando. Eram passsos um pouco deslumbrados.
Por onde quer que fosse, difícil de se amar. Nas artimanhas de uma criança confusa e sem candura, solitária. Deichava-se facilmente guira pela diabólica inocência.

Byanca, um coração com flecha, um espinnho no pé. Nos olhos o brilho das andorinhas, uma estrelinha des-nuda a canoa virou...

Rechinam seus sapatos de leve parque a fora...
Viu a roda-gigante. No alto girando numa ciranda. Soltou seu passarinho. Sentiu-se leve, voando...soltou a imaginação que era a sua parte mais fascinante.
Comprou ingresso na bilheteria. Foi sozinha, sozinha naquele instante de azedas begôneas e flores silvestres, sem ser ninguém _ através de alguém _ ao lento passo do medo.
Do outro lado do parque vinha vindo outra menina com seu bichano branquinho, peludo. Nos olhos o palpitar das estrelas.

Byanca aconchegou-se numa cadeira vazia e só. Foi quando...

Alguém veio vindo, veio vindo e...sentou-se ao seu lado, na cadeira da roda-gigante, gora já suspensa o suspense... a girar, girar...agora uma companheira a seu lado..e o bichano!
Foi num arrepio que divisou, de repente, como coisa úmida, a colega ao lado, com o brinquedo de pelúcia, tão fofinho, o seu gatinho, um gatinho de veludo branco.
E então, um medo pequeno, tão frio e suado, devagar foi dela se apoderando, quando lá do alto o carro-céu pára, balança. O coração dando saltos. Byanca em pânico, e sem ser ninguém. Só naquele instante de êxtase e de medo.

E foi assim que no parque, no grande parque, num tão de repente, encontra o sentido da amizade. Ao lento passo do medo, e o coração imprudente a bater imprudente e...

Do céu mais alto um sobressalto...a roda dos ventos...o coração acelerado dispara. E tão alto que acordou o gigante dentro dela. O lobo do homem.

Foi quando ouviu o seu nome. Ao som de seu nome a angústia se dissipara:
“_Byanca!... vamos ser companheiras de aventura. Eu Eu sou Teanyra. “Eu procuro amigos”. E você?...que tal se você falasse um pouco de você?...

_Byanca, eu sou Byanca. “Eu não tenho casa...moro na fantasia!...”


_Não se assuste de mim... “o importante é cativar”.
_E a gente olhava que olhava...
_Que bom conhecer você Byanca!

Byanca solta os cata-ventos de seu coração. “ O dia abriu seu pára-sol bordado de nuvens e de verde ramaria”. No céu azul arqueado surgiu a lua _ “a lua em pleno dia!”

Surpresa Byanca olhou para Teanyra,a menina-fada e então...

Byanca começa a aprender a ser amada. A sentir o outro. Conversam...

O diálogo com Teanyra liberta aquele coração com flecha. Foi de seu coração que outras garras cheias de puro amor arrancara
a flecha farpada , e sem medo de seu grito Byanca já não mais se sente só. Ao som de seu nome se desipinotizara.
Voou noutra direção do imenso parque.
Voaram juntas. Byanca e Teanyra. E o gatinho feito veludo branco.
Lá cabia um ar livre imenso. Uma felicidade irrepresável cochichando atrás de cada árvore.

Comovidas as flores, e todos os troncos e o cheiro das sombras escondidas já as chamavam.
Ao descer da roda-gigante. Byanca e suas fantasias galopantes...deixa-se inebriar pelo beijo da brisa.

Céu é o que não lhes falta. O dia molhado de sol traz uma bonina na mão e uma cotovia no coração.




Fitando Teanyra Byanca então balbucia:
“_Obrigada meninazinha por este olhar de estrelinha”
.

De súbto, de volta ao chão, Byanca caminhava leve e solta. Já não mais manquitolava.
Byanca corre para o carrossel. O espinho do pé já se fora. E junto também vai a flecha cravada no coração.
Era falta de jeito de amar. De compreender e de sentir o sentido da amizade.

Já não mais precisava da bengala.
“O tesouro é só descobrir”.
“Ah!...o tessouro!...está escondido onde menos se espera”.
O mistéio é só desvendar.

Não mais existe a fresta. Foi como se brotasse uma flor. Foram-se as arestas de Byanca.
E Byanca desabrocha em flor temporã. Nua feito a lua cheia...muitos tons de azul, no maior quere viver.. Dixou-se embalar.

Vão-se as “Arestas de Byanca em Fugas de Asas...”

“...Se acabou a história. E a vida continuava...”


Teanyra antes de ir entregou-lhe de presente o seu bichano:

“_Toma Bya,ele agora é seu. Chama-se Tandy!

“_ Ah!...mas que lindo gatinho!...Ele é SiamÛs...? Mais se parece um Angorß. Flocos de algodão-doce...

Não importa. Mais importante que o presente é o presente.
Lágrimas e sorrisos borbulhavam no coração da menina e “chove sem saber porque...”


Ainda ouço a bandilha das goteiras. Soluço vira canção...
( e o vento de asas fechadas escuta ali parado).


como um carnaval no céu

uma sarabanda
pipas multi-coloridas
(papagaio-de-papel...)

cores desenfreadas
pétalas vivas no céu

pétalas de gira-sóis
furta-colorindo o céu

Teanyra forma feminina
Byanca a nossa heroína


“(E o vento vinha ventando..)”


FIM
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