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Cronicas-->O Parque Antártica e as Perdizes -- 16/10/2008 - 19:06 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PARQUE ANTÁRTICA E AS PERDIZES


O bairro de Perdizes, onde ficava o Parque Antártica, é antigo. Minha mãe contava que em seu tempo de moça, não se podia ir até lá passando pelo vale do Pacaembu, o trajeto perigoso assustava as pessoas.

Segundo ela, o Parque Antártica era local de folguedos dominicais, onde todo mundo ia. Instalado numa área bem grande, lá havia mesinhas e um coreto para a orquestra. Enquanto alguns dançavam, outros tomavam cerveja e outros ainda simplesmente passeavam. As crianças corriam, brincavam e tomavam gasosas. Todo mundo com trajes elegantes.Tudo muito chique.

Pela avenida Água Branca, muita gente desfilava montada em garbosos cavalos. Por ali já havia um campo de futebol, do time Palestra Itália, como está registrado nas Cronicas do escritor Alcàntara Machado. Zélia Gattai também fala deste parque em seu livro Anarquistas Graças a Deus, contando que seu pai não gostava de levar os filhos até lá porque custava caro, e ele não era um Matarazzo...

Quando fomos morar nas Perdizes, em 1958, o bairro também era diferente do atual. Tranquilo, apresentava poucos prédios de apartamentos. Podíamos andar de bicicleta sossegados por ali. Nas ruas Cardoso de Almeida e Monte Alegre havia casas bonitas com jardins e quintais enormes.

No local onde posteriormente abriram a avenida Sumaré havia um riacho com as bordas cobertas de mato. Só podíamos atravessá-lo de carro pela única ponte existente, na rua João Ramalho. Bem ao lado, havia uma chácara onde mamãe costumava comprar plantas. Em outros pontos, os pedestres tinham que atravessar equilibrando-se em rústicas pinguelas. O que para nós, adolescentes, acabava sendo divertido.




Beatriz Cruz
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