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Erotico-->O DIA EM QUE HELENA TRANSOU COM A CHUVA. -- 06/03/2002 - 15:07 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A chuva caiu,
Helena se jogou à natureza,
Soltou seus cabelos ao vento
E molhou sua pele tão lisa...

Em seus olhos juventude e paixão inexplicáveis.
Sozinha. Seu corpo tremia num misto de prazer e frio,
Sua mente voava, estava em chamas!

De nada mais valia para Helena
O calor humano naquele momento,
Nem a conturbação da cidade, nem qualquer folia...
Ela encontrara a paz de um êxtase espiritual
Raramente alcançável.

Helena abriu os braços
E seu coração se umedeceu de amor.
E os raios e as árvores e o vento
Criaram um carrossel sonoro ao seu redor...
E em seu mundo interior uma sinfonia se formou.

Helena correu, correu, correu.
A chuva tocava não só seu semblante
Mas também sua alma...
Ela não precisava ser amada,
Não por homens, não por amigos, não naquele momento...
Ela estava completa, tão completa
Que sua emoção poderia conceber o mundo inteiro.

Surgiu uma alegria imensurável, inexplicável
No peito de Helena...
Ela se sentou na grama, fechou os olhos,
Se entregou...

Foi inevitável, ela não conseguiu segurar
Toda aquela emoção!
As lágrimas esplodiram de súbito em seus olhos,
Ela não podia parar, e mais, ela não queria!

Logo os soluços surgiram, e com eles gemidos incontroláveis.
Cada gota explodia em seu corpo,
Ela acariciava toda sua extensão
Sussurrava palavras depravadas com doçura.

Helena se deitou!
Rolou pela grama úmida contorcendo seu corpo extasiado.
A pele se arrepiava, sua boca gritava,
As pernas tremiam, os ventos urravam,
As folhas batiam, os trovões rajavam...

Helena transava com a chuva!
Transava de uma forma que nunca havia
Experimentado com homem algum...
Ela havia por fim sido tocada, e mais,
Havia sido compreendida em sua essência,
Havia experimentado o que a humanidade
Não poderia lhe servir!

Então Helena calou a voz
E deu um breve soluço...
O orgasmo ainda se expandia pelo corpo
Enquanto uma mão de chuva, de vento e de natureza
Acariciava seu corpo saciado...

E logo a chuva teve fim.
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