Verdade...
Num dado dia dos meus tempos de miúdo, estando meu pai no banheiro, entrei no quarto mor para lhe rapinar uma moedita de 5 tostões do colete.
De repente, o som avisou-me que meu pai regressava ao quarto. Zás... Me enfiei por baixo da cama...
Ó caraças...
Meu pai sentou-se na cama e eu estava vendo seus calcanhares à borda dos chinelos.
De seguida entrou minha mãe...
M - Berto... O rapaz?...
P - Deve ter fugido pelo muro do jardim para a rua... Deixo-o estar. Eu depois vou buscá - lo.
Oh... Santinhos todos... E eu ali por baixo da cama... Cerca de duas horas... Até os meus pais saírem do quarto e eu arranjar uma nesga para fingir que tinha estado na rua...
E grave... Muito grave. Não tinha rapinado a moedita. Ao constatar a falha do meu primeiro sentido, antes de sair do esconderijo, por baixo da cama, disse para dentro: FODA-----------SE!...
Torre da Guia = Portus Calle
PS = Ai... LU----------NÉ?!... Andam a atirar-me com muitas camas para cima e assim não posso ver o teto... Teto?!... É o masculuino de teta... Né?!...
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