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Poesias-->POLICROMIA -- 07/08/2001 - 13:34 (antonio carlos de paula) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
nas raias do silogismo,

na essência da premissa,

todo poeta é mortal.

na falsidade da recíproca

nem todos os homens sonham!



esta vida é um carnaval,

abram alas pra folia,

para gáudio da alegoria,

estamos no mesmo barco,

num pseudo mar-de-rosas,

remando contra a maré!



tem gente

tropeçando de alegria,

nos pedaços prateados de luar,

e as asas da imaginação,

arranhando-se nas arestas

da ilusória liberdade!



borboletas voam razante

por sôbre as flores das galáxias,

o gatinho sem pedigree, devorou

o peixinho banhado a ouro,

que nadava infeliz no espaço

escasso do límpido aquário!



tudo preparado, lá em cima

no infiníto, estrelas

estão piscando sensuais

para os vavaleiros da guarda de honra

da corte do astro-rei!



dez...nobe...oito...sete...,

iniciou-se a contagem regressiva

para mais um lançamento,

na plataforma das necessárias

ilusões, e cada vez mais

se aproxima, a hora exata, fatal!



seis...cinco...quatro...,

só o que resta é a esperança

de ainda poder esperar!



três...dois...um (FÍRE)

(o eterno condicionamento)

e parte a nave prateourada

deixando atrás de sí,

um rastro vermelhicrômico,

que um poeta desavisado

chamaria de.; saudade!!!



a TV vai convocando

todospara a passeata,

a mentira disvirtua,

comprovou o astronauta,

que a lua não é queijo,

e nem luar é de prata!



e o cacique prometendo,

felicidade global,

desfraldando a bandeira,

da esperança tropical,

e o sabiá já não canta,

na acrílica palmeira

desta mata aristocrata!



Antonio Carlos de Paula

poeta e compositor































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