Nestas noites
Assim, meio longas, meio curtas
Me insistem em fazer comer o sexo.. mas
Por que me mostram de maneira mais pobre
O que há de mais divino?
Eu quero morrer no fluxo
Dos fluxos...
Longe da prolixidade
E perto de mim
Ouvindo, sentindo, sorrindo
O que se sente, se ouve e se sorri
Em minha mente-remoto
De tempos pouco remotos
Verde, vert, green
Buscando o gozo etílico das sextas-feiras
Chorando a alegria de amar
Enxergando a rusticidade de meus modos
Procurando o de sempre...
Lamentando essa minha felicidade ainda genérica
Numa sinfonia de notas confusas e sinceras
Que me fazem dizer ´´eu te amo``
Sem querer, sem amar, sem poder te amar
E no fim rola gratidão, de mim, pra caneta,
[pro papel, pra Deus
Esse estafermo, estrupício, esse clichê, saco!
Longe das retóricas elaboradas
Serei rude?
Eu só queria te dizer algo.. e...
Nem sei bem o que é |