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Contos-->O desratizador ambiental sustentável de Hameln -- 29/06/2001 - 16:17 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












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O desratizador ambiental sustentável de Hameln

Em 1284, surgiu em Hameln um homem muito esquisito. Ele trajava um casaco de muitas cores e um lenço

furta-cor, sendo por isso chamado de Bundting, e se dizia “desratizador ambiental sustentável”. Ele

prometia, mediante um determinado pagamento, livrar toda a cidade de ratos e morcegos. Os cidadãos se

uniram, se cotizaram e acertaram com ele as exigências contratuais. Em seguida, ele tirou um apito

da bolsa e começou a apitar de um modo muito especial. Imediatamente, os ratos e os morcegos vieram

rastejando e se aglomeraram em torno dele. Conforme ele cria, a fim de que os bichos não voltassem,

ele caminhou devagar para o portão de entrada da cidade e toda a multidão de ratos e morcegos o

seguiu até o campo. Ele arregaçou as calças e subiu o rio. Todos os animais o seguiram e se afogaram.

Depois dos cidadãos terem se livrado da praga, se arrependeram do combinado e recusaram o pagamento

a Bundting. Eles arranjaram mil desculpas, deixando-o muito irado, até que se foi. Em 24 de junho,

dia de São João Batista, ele apareceu de novo, cedinho, lá pelas sete horas, agora vestido como

caçador, de óculos escuros, tendo à cabeça um estranho chapéu vermelho. Sem falar nada, puxou seu

apito e soprou-o pela rua afora. E, com toda pressa vieram de uma vez, não ratos e morcegos, mas

somente crianças menores, meninos e meninas, de quatro anos de idade, correndo, em grande número.

Entre elas estava a já crescidinha filha do Prefeito.

A meninada rodeou o homem e ele dirigiu todos para uma serra, fora da cidade, e desapareceu ali

junto dos meninos. Isso foi visto por uma menina que tinha ido junto ao bando e ficado para trás,

mas que voltou para a cidade, de braço dado com outra, e trouxe a notícia. Os pais saíram

logo, aos montões, de todas as portas e lamentavam enquanto procuravam por seus filhos. Mormente

as mães, que reclamavam e choravam profundamente sentidas.

Sem hesitar enviaram avisos pelo rio e pelas estradas da região indagando se alguém havia visto

a meninada ou, pelo menos, alguns dos meninos em qualquer lugar. Mas, toda a procura foi em vão

infelizmente .

Cento e trinta meninos, então, foram perdidos. Duas, conforme se conta, que haviam demorado e

regressaram, sendo que a primeira delas era cega e a outra, surda-muda. A cega não podia

mostrar o local onde ela havia chegado, mas podia dizer como havia seguido o feiticeiro e a

surda-muda somente podia indicar o local, pois ela não ouvia nada e nem podia falar. (Há

meninos que já lêem e não sabem o que é ser cego ou cega, surdo-mudo ou surda-muda. N. do T.)

Um dos pequeninos estava só de camisa e depois de um tempo voltou para apanhar sua calça, onde

aconteceu aquela infelicidade. E então, quando ele voltou, os outros já haviam desaparecido

na descida de uma colina.

A rua, pela qual as crianças haviam deixado a cidade, foi chamada mais tarde de rua da perda

das primeiras flores (rua do tambor que perdeu o ton, rua da tranqüilidade, do silêncio),

porque não realizava mais nenhum baile, nenhum instrumento de cordas podia ser tocado. Até

mesmo, quando uma noiva fosse conduzida com música à Igreja, as pessoas daquela travessa

deveriam interrompê-la. A serra de Hameln, onde as crianças desapareceram, chama-se de

Poppenberg (monte do espantalho). Lá estão erigidas duas cruzes de pedra, uma à direita e

outra à esquerda, como lembrança daquele triste e raro acontecimento.

Os cidadãos de Hameln registraram no livro da cidade o acontecido. No ano de 1572, o

Prefeito inaugurou o quadro que representava aquele fato histórico, afixado na janela da

igreja.
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Original em www.udoklinger.de

Der Rattenfänger zu Hameln
Im Jahre 1284 ließ sich zu Hameln ein sonderbarer Mann sehen. Er trug einen Rock von vielfarbigem, buntem Tuch, weswegen er Bundting geheißen haben soll, und gab sich für einen Rattenfänger aus. Er versprach für einen bestimmten Lohn die Stadt von allen Ratten und Mäusen zu befreien. Die Bürger wurden mit ihm einig und sicherten ihm den verlangten Betrag zu. Der Rattenfänger zog demnach ein Pfeifchen aus der Tasche und begann eine eigenartige Weise zu pfeifen. Da kamen sogleich die Ratten und Mäuse aus allen Häusern hervorgekrochen und sammelten sich um ihn herum. Sobald der Fänger glaubte, es sei keine mehr zurückgeblieben, schritt er langsam zum Stadttor hinaus, und der ganze Haufe folgte ihm bis an die Weser. Dort schürzte der Mann seine Kleider, stieg in den Fluß, und alle Tiere sprangen hinter ihm drein und ertranken.
Nachdem die Bürger aber von ihrer Plage befreit waren, reute sie der versprochene Lohn, und sie verweigerten dem Mann die Auszahlung unter allerlei Ausflüchten, so daß er sich schließlich zornig und erbittert entfernte. Am 24. Juni, am Tage Johannis des Täufers, morgens früh um sieben Uhr erschien er wieder, diesmal in Gestalt eines Jägers, mit finsterem Blick, einen roten, wunderlichen Hut auf dem Kopf. Wortlos zog er seine Pfeife hervor und ließ sie in den Gassen hören. Und in aller Eile kamen diesmal nicht Ratten und Mäuse, sondern Kinder, Knaben und Mädchen, vom vierten Lebensjahr angefangen, in großer Zahl dahergelaufen. Darunter war auch die schon erwachsene Tochter des Bürgermeisters.
Der ganze Schwarm zog hinter dem Mann her, und er führte sie vor die Stadt zu einem Berg hinaus, wo er mit der ganzen Schar verschwand. Dies hatte ein Kindermädchen gesehen, das mit einem Kind auf dem Arm weit rückwärts nachgezogen war, dann aber umkehrte und die Kunde in die Stadt brachte. Die Eltern liefen sogleich haufenweise vor alle Tore und suchten jammernd ihre Kinder. Besonders die Mütter klagten und weinten herzzerreißend. Ungesäumt wurden Boten zu Wasser und zu Land an alle Orte umhergeschickt, die nachforschen sollten, ob man die Kinder oder auch nur einige von ihnen irgendwo gesehen habe; aber alles Suchen war leider vergeblich.
Hundertunddreißig Kinder gingen damals verloren. Zwei sollen sich, wie man erzählt, verspätet haben und zurückgekommen sein, wovon aber das eine blind, das andere taubstumm war. Das blinde konnte den Ort nicht zeigen, wo es sich aufgehalten hatte, wohl aber erzählen, wie sie dem Spielmann gefolgt waren, das taubstumme nur den Ort weisen, da es nichts gehört hatte und auch nicht sprechen konnte.
Ein kleiner Knabe war im Hemd mitgelaufen und nach einiger Zeit umgekehrt, um seinen um seinen Rock zu holen, wodurch er dem Unglück war; denn als er zurückkam, waren die andern schon in der Senkung eines Hügels verschwunden.
Die Straße, auf der die Kinder zum Tor hinausgezogen waren, hieß später die bunge-lose (trommeltonlose, stille), weil kein Tanz darin abgehalten und kein Saitenspiel gerührt werden durfte. Ja, wenn eine Braut mit Musik zur Kirche geführt wurde, mußten die Spielleute in dieser Gasse ihr Spiel unterbrechen. Der Berg bei Hameln, wo die Kinder verschwanden, heißt der Poppenberg. Dort sind links und rechts zwei Steine in Kreuzform zur Erinnerung an dies traurige und seltsame Ereignis errichtet.
Die Bürger von Hameln haben diese Begebenheit in ihrem Stadtbuch verzeichnen lassen. Im Jahre 1572 ließ der Bürgermeister die Geschichte auf den Kirchenfenstern abbilden.



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