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Contos-->22.08.2020 - Diário da Pandemia -- 21/08/2020 - 18:20 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

https://youtu.be/GTD_zOvP0Xk

 

Diário da Pandemia

 

Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

 

Os políticos, os homens do poder
Esses que deveriam resolver, se empenhar
E resolver e solucionar os problemas
Sérios e definitivos do nosso país
Eles permanecem em Brasília nos gabinetes
Quando se aproxima os anos das eleições
Eles saem de Brasília... Não é? Vão lá...
Eles pegam um avião, vão lá no Nordeste
Sobrevoam a região, né, se certificam
De que a seca realmente no Nordeste
E, entra ano, sai ano nada vem e o Sertão
Continua ao Deus dará.

Então diante dessas circunstâncias todas
É que o Poeta Popular já ta fazendo músicas
Coisas engraçadas, evidentemente, mas é mais ou menos assim:
Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente
Então senhoras e senhores com vocês:
Ivanildo Vila Nova, e Trupizupe Bráulio Tavares o raio da silibrina

Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito.

Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente

Dividindo a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior.

Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola, o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente.

Em Recife, o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda Cearense
"Asa Branca" era o hino nacional.

O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente.

O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar.

O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O nordeste é autossuficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente.

Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade.

Tem o pão repartido na metade
Temo prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o Nordeste ficar independente.

Eu não quero, com isso, que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem de que o povo brasileiro
É amigo do povo português.

Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que vocês nos enganam
Porque nosso povo não é besta.

 

 

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Diário da Pandemia

 

 

O Diário da Pandemia

Que inventei de escrever

Jamais teve a intenção

Que não só o meu querer

De o dia a dia registrar

Pra no futuro lembrar

O que estamos a viver

 

 

Mas é preciso dizer

Aqui não vou divulgar

Notícias de tristeza

Já que quero me alegrar

E se esse meu escrever

Nem pouco alegrar você

Mal também não lhe fará.

 

 

Caros Amigos,

 

 

A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.

 

 

Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho

 

 

 

Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.

 

 

 

Abraços a todos.

 

Tarciso Coelho, Crato (CE), 22.08.2020.

 

 

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