No último Congresso Brasileiro de Estudos Dracônicos, duas teorias se confrontaram e causaram uma exaustiva discussão entre os maiores estudiosos da Dracologia. Para quem não conhece os dragões, eles são seres um tanto temperamentais que vivem em montanhas... A princípio considerado répteis pela classificação convencional, ela foi questionada pelo Dr. Elminster do Vale da Silva, que sugeriu inclui-los entre os Crossopterygii e Osteolepiformes. Esse trabalho causou protestos entre a classe científica e gerou diversas publicações a respeito, contrariando as idéias.
Publicamos aqui o resumo da proposta e, na próxima edição, estaremos publicando outras teorias sobre o assunto.
Os Dragões como ramo intermediário de Crossopterygii e Osteolepiformes
Dragões são animais ditos reptilianos, com algumas características que os identificam como a presença de membros dorsais membranosos aliformes, capacidade de produzir “sopro de dragão”, quatro dedos em cada membro anterior e posterior e realizar magia. A presença de membros dorsais, inexistentes nos tetrápodes leva a crer que os dragões podem ser um ramo apomórfico de Crossopterygii que não perdeu a nadadeira dorsal posterior, a qual evoluiu tornando-se par e migrando para a altura dos membros anteriores ventrais. A nadadeira dorsal não carnosa se estendeu por todo o corpo e o lobo central da nadadeira caudal alongou-se. A voracidade notada em Latimeria atuais pode denunciar o hábito predatório em dragões.
Apesar destas características, é possível que, a partir de um estudo mais aprofundado, este ramo pode aproximar os extintos Osteolepiformes como grupo-irmão de Dragões. Essa relação é observada no fato de que as costelas de Osteolepiformes projetam-se dorsalmente e as nadadeiras dorsais (anterior e posterior) são articuladas (podendo ter originado uma linhagem de dragões cromáticos cujos membros dorsais são ligados em toda a extensão da coluna). Essa relação também pode ser identificada por Dragões também pela presença de coanas. Em Dragões essas costelas podem ter se projetado ventralmente como em Panderichthyidae (possível grupo-irmão de tetrápodes) e os arcos neurais não articuláveis tenham se tornado os prolongamentos cervicais membranosos da maioria dos dragões.