Diário da Pandemia
VISITA A CASA PATERNA
A minha irmã Isabel
Como a ave que volta ao ninho antigo,
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo:
Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, —olhou-me, grave e terno,
E, passa a passo, caminhou comigo.
Era esta a sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade,
Minhas irmãs e minha mãe... O pranto
Jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade.
Rio, 1876. LUIZ GUIMARÃES JÚNIOR, Sonetos e rimas
Dedico este Diário ao Super Líder Amauri Aguiar, que me enviou o belíssimo soneto.
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Tarciso Coelho, Crato (CE), 30.08.2020.
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