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cronicas-->Separatismo social e racial -- 24/11/2008 - 11:30 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Separatismo social e racial - Concentração bancária - e de poder

Publicado em 20/11/2008.

Editorial do Instituto Federalista

http://www.if.org.br/editorial.php

Mais um dos efeitos do centralismo crónico que avança no Brasil, em termos de Modelo de Estado, o racismo, que no mundo inteiro parece estar caminhando para o que já é chamado de "pós-racismo", está na contramão, graças à demagogia, falta de senso critico, falta de visão e... falta de humanidade.

Os defensores de cotas e programas de cunho racial estão conseguindo, aos poucos, serem grandes coadjuvantes do progressivo esgarçamento do tecido social brasileiro, criando-se uma inacreditável e inimaginável "consciência de raças" no País. Com mais de 50% da população nacional considerada negra, pode-se perceber o avanço de uma espetacular miscigenação, levando ao desenvolvimento de um quadro social tipicamente brasileiro, algo maravilhoso para a formação de uma Nação. Mas isso está cada vez mais ameaçado por esses grupos que se instalaram no atual governo, no Congresso, e com apoio destes, inflamando a Sociedade Brasileira com um divisionismo sem precedentes no País, talvez só comparável à abominável época em que a escravidão era tida como normal.

Não se trata apenas da demagógica aprovação da nova lei de cotas raciais e sociais nas universidades, uma aberração que depõe contra o mérito individual independente de raça, credo ou condição social, e interfere gravemente na alocação de recursos para a formação dos recursos humanos que o País tanto precisa, mas a criação de guetos dos mais diversos tipos. Experiências semelhantes foram feitas nos EUA resultando em separatismos sociais não apenas entre negros e brancos, mas latinos e asiáticos.

De uma forma geral, o racismo naquele país, emblemático pelas lutas e segregações internas, está caminhando a passos largos para a tão sonhada integração de todas as raças por Martin Luther King, a ponto de Barak Obama ser eleito com votos de muitos brancos. Não era apenas Obama, mas os inúmeros negros que ocupam cargos importantes, na Suprema Corte, na alta cúpula do atual governo, no cinema, na música, nas artes, na ciência, em tudo! E isso foi possível graças ao simples fato de cada vez menos se falar em racismo. Mas no Brasil, até o Sr. Presidente da República, ao invés de promover a união social, promove discórdias com os inúmeros embates que vão desde a questão racial, até a social. Até os indígenas foram jogados contra "os brancos", colocando em risco a soberania do País, ao assinar um escuso tratado internacional de direitos dos povos indígenas. Ao invés de união, o que se assiste é a separação em vários sentidos.

E a separação que deveria ocorrer - a de competências, de atribuições, de poderes - não ocorre, pelo contrário, se unifica. E quanto mais se unifica, pior fica, em todos os sentidos. Os efeitos estão surgindo, aos poucos, e o descontrole social gerado por legislação que investe contra a essência da natureza humana, está produzindo um quadro nunca antes visto neste País.

BANCOS ....

Um outro exemplo dessa centralização e concentração é o sistema bancário brasileiro. Ao contrário do que dizem vários economistas e outros "entendidos" da matéria, o fato é que a concentração elimina a concorrência, o que prejudica a população. Há que se transformar o sistema financeiro, liberalizando-o com boas regras de gestão, obviamente - deve-se aplicar tudo que se aprende com as crises que o mundo sofre - para que surjam muitos bancos, de qualquer tamanho, que não tenham que depender do fluxo centralizado de compulsórios, de aplicações na capital financeira do País, que possam autuar limitados e dependentes das realidades locais, livres até das dependências externas. É possível? Se o mercado, pelo menos local e regional, voltar a operar dentro das regras milenares do comércio, da produção e do trabalho, sem tantas sofisticações que o mercado financeiro criou - o que ocasionou, como sempre, papelada que nada vale - a transparência se elevará, e a confiança no sistema capitalista puro e genuíno voltará. Não se pode produzir algo sobre papel sem lastro, exceto castelos de cartas...

A compra de bancos e instituições financeiras por bancos estatais não é bem vista por quem sabe o valor da liberdade e da autonomia política. Quando se concentram muitos recursos nas mãos do governo, o cheiro disso não é bom. A Petrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Económica Federal, o BNDS, já são instrumentos de "política económica" que na verdade, acabam se tornando mesmo instrumentos políticos. Além, é claro, de alimentação adicional de recursos para a voracidade da gigantesca máquina pública.

Os movimentos - social e financeiro - não são sinais bons. São preocupantes. Cada vez mais. De República Federativa, já nos tornamos em República do Brasil. Mas de que tamanho e qual conteúdo social, está cada vez mais difícil de dizer.

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