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Erotico-->ENCONTRO-ME COM A POESIA [Para uma Poetisa] -- 08/03/2002 - 17:48 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Encontro-me com a Poesia
Pablo nykcahT


Meus versos vagos,
sem nexo,
as vezes quentes
carentes e indecentes...
silentes...
ditam o ritmo de canções:
alegres ou tristes,
solitária e solidária,
de amor ou amigo,
escárnio e maldizer...
versos de poeta perdido
se encontrando com a Poesia.
Pus-me a esconder
mentiras e verdades,
inocência e safadeza
no curso da correnteza.
Recitando a premeditada canção
otimizada e dinâmica
notas de pé-de-página
gotejadas de desejos
saltitando linhas e entrelinhas
textos e subtextos
no eixo, mas sem rumo...

Desdobra-te ó Vênus
(Roendo e tremendo)
Engalanando meus delírios
soerguendo meu ego
com indizíveis palavras
numa mescla de verso e prosa
beijo-te ó Rosa...
Sim. Estou pronto para a abdução
mentiras do coração
que por si só já o é mentiroso
enganam a mente
que é a única portadora
da chave
ou de chaves-mestras...


Cada viagem tem um destino,
mesmo sem itinerário,
lágrimas as guardo no armário
da vida quero os sonhos,
os cantos,
os encantos,
os mantos,
os mantras,
os resquícios da noite e
o silêncio da madrugada
em cada palavras,
em cada gesto,
em cada carinho,
em cada toque,
a cada gozo.

E vou compor contigo
meio que perdido,
congelado e frio
que as rimas esquentam-me
mais que brancos versos
chamuscados
centeando a vida
curando ferida.

E o mundo?
Este somente
verá a fumaça
e se apropriará de maneira indébita
do calor de nossos corpos e versos
e tudo que conhecemos
são brasas que um dia há de perecer em cinzas
se não antes nos encontrarmos em Poesia,
ou com a Poesia...

08/03/2002

© PABLO NYKCAHT



Imagem e formatação Silvane Saboia






Poeta Perdido

Lílian Maial




Meus versos doces,

de serpente,

envolvente,

ilusão de amor,

renderam-se aos sonhos,

delírios, alucinações,

de um poeta perdido

em suas perdições.





Pus-me a percorrer

Caminhos a esmo,

Tateando as teias

Tecidas às pressas,

Por versos reversos

E tu, meu vate,

Um poema livre,

Hermeticamente livre,

À procura de um ponto final.



Dobra-te em Eros

(como te quero)

Desnuda-me a alma híbrida,

Mescla de bem e mal,

De homem e animal,

E vem brincar de dor,

Que hoje estou disposta

A ensinar solidão.



Vem compor comigo

Através das eras,

Todas as letras frias

Com que banhamos os corpos

Fervilhantes de vida.



Vem recitar meu peito

Ruflando

anunciando o poema

nessas noites insones

de buscas e trotes,

onde apenas escrevemos

tolices,

dessas que o mundo inteiro sabe

que desconhecemos.





Lílian Maial
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