Patinho feio, quac, quec!
Dominando a mente,
a feiura integrante
da alma repugnante
Quac, quec!
Patinho feio, quac, quec!
Asas quebradas,céu perdido.
A tristeza surtida,
na mórbida ferida!
Quac, quec!
Patinho feio, quac, quec!
Sinta sua imagem
emergida no lago.
Apenas um grito agoniado!
Oh coitado,
estás a rastejar para
o outro lado.
Quac, quec!
Patinho feio, quac, quec!
Sem poder voar ou caminhar,
o patinho estranhamente isolado,
busca em sua razão, o poder
de se sentir libertado.
Quac, quec!
Patinho feio, quac, quec!
Corrosão, emoção, depressão!
Sua feiura inibe a realeza,
arranha sua extrema grandeza!
Chutar, maltratar, desprezar.
Quac, quec!
Patinho feio, quac, quec!
Na pureza de sua melancolia,
atira-se no lago infinito.
Como uma flecha,
dispara sem destino.
As lustrosas penas desaparacem
no translúcido lago...
deixando apenas,
a marca de um triste passageiro.
quac...
|