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Poesias-->Nánaj llakiypimin súnquy -- 12/08/2001 - 15:51 (Luis Salinas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
( meu coração se perde em profunda pena )





A mesa repleta de garrafas vazias.

O poeta absorto no porvir de novos dias.

O som mudo do silêncio invade a alma,

que hoje não encontra mais a calma.

Na memória o aedo minuciosamente procura,

para as dores pálidas de seu peito, a cura.



De súbito o almo rosto da amada surge,

mas o tempo de felicidade logo urge.

Percebe-se logo que são só lembranças

de velhas, gastas e opacas alianças.

Do sentimento em tempo passado

de um amor que já foi, por todo, amado.



O sentimento vão torna a embriagar

e zonzo o poeta tenta se matar:

deixa a aíva esferográfica de lado

com as poesias mudas que não deram resultado.

Pois a cara metade não teve coragem

de viver o verdadeiro amor, mas que bobagem!

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