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Poesias-->conviver moderno -- 17/08/2001 - 14:36 (menina pontilhada) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Fazer da felicidade algo impossível é o que me calibra.

A desgraça na vida em sua amplitude é o que equilibra,

Brinda e ameniza a incoerência de meus sofrimentos,

Ignorando as consequências de minhas tantas infâmias,

Oferecendo justificativas às minhas convenções insânias

Barrando a contaminação pela podridão de meus sentimentos!



A repugnância chamo-me, elogio-me algoz da primavera!

Reduzido à imbecilidade pelas pessoas de minha era,

Ridícula, excitada por alcoólicas substâncias,

Enclausurada num corpo fraco, imersa em podres segredos,

Torta com os conflitos e infinitos medos,

Ofereço ao mundo, o fedor que exalam minhas reentrâncias...



É assim que vivo, uma porca untado em fezes cotidianas,

Observando a incurável vulgaridade das relações humanas.

Mascarando a futilidade tantos dos moços quanto velhos,

Estudo o chiqueiro do mundo, a produção do esterco, as mortes!

Loucos! Seres infelizes, porque reclamam das sortes?

Hedonizem-se cretinos, pela imitação dos evangelhos!



Outros que não me compreendem, xingam-me:

Retroceda imundo, com suas idéias descabidas!

Perceba, têm trazido horror à tantas vidas!

Onde encontrarás sossego, senão no inferno?

E olhando-me com olhos de sangue, todos nessa vida estranha,

Tolhem-me a rude inspiração que me domina a entranha,

Acorrentando-me ao sistema de tortura.; “conviver moderno”...





Recife,2001

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