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Artigos-->Cap. 21 - As aventuras amorosas de Anabella – 4ª parte -- 24/04/2003 - 23:49 (Tobby Teófilo Teobaldo Túlio Tyler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Faltavam três minutos para o jogo acabar. O placar acusava um empate em dois a dois, embora só a vitória interessasse para os dois times. A classificação para a grande final poderia ser decidida naquele pênalti. Para cobrá-lo nada mais nada menos do que o maior craque da equipe.



Rosalvo com as mãos na cintura, aguardava a autorização do árbitro. Quando o apito soou pelo estádio quase lotado, correu lentamente em direção à bola e bateu com meia força no canto direito do goleiro adversário. Gol marcado, o artilheiro correu para a torcida, a fim de receber os costumeiros aplausos pelas suas atuações discretas, porém quase sempre recheadas de gols.



Foi assim, neste estado de euforia, que Rosalvo desembarcou em Belo Horizonte. Seu time lhe havia concedido três dias de folga depois daquela importante partida, ao invés das vinte e quatro horas dadas ao restante do elenco. Privilégio de um craque que, apesar de estar em final de carreira, ainda era respeitado no meio como grande jogador que foi no passado, inclusive conquistando um título mundial, e que ainda, apesar dos trinta e cinco anos, demonstrava possuir um faro incomum para o gol.



A capital mineira não foi escolhida por acaso. Uma turma da pesada amiga do craque havia se reunido numa chácara de um famoso publicitário local para celebrar o aniversário de Rosalvo. As comemorações iniciaram-se na sexta-feira à noite e só terminariam no domingo após uma feijoada oferecida pelo patrocinador oficial do seu time.



Às nove horas da noite da sexta, Rosalvo chegou a bordo de uma Mercedes zero quilômetro blindada e acompanhado por ninguém menos do que Anabella. Os dois se conheciam há algum tempo, chegando a ficar juntos por umas quatro ou cinco vezes, sempre após as partidas de futebol, independentemente se o time dele ganhasse ou não.



A chácara estava repleto de gente. A metade delas era de pessoas relacionadas ao futebol: jogadores, dirigentes, cronistas esportivos, torcedores abastados etc. Os outros cinqüenta por cento eram de prostitutas do mais alto nível, quase todas seminuas, vestidas com micro-biquínis.



Já na entrada, um casal aproveitava o céu estrelado e a grama bem aparada para fazerem um sexo literalmente selvagem. Mais à frente, uma enorme piscina aquecida era o local ideal para algumas das meninas, já nuas em pêlo, se refrescarem em companhia dos convidados. Ao som de “axé-music”, elas improvisavam coreografias sensuais, insinuando-se para uma pequena platéia que, em coro, pedia para que fizessem sexo entre si.



Enquanto isso, depois de uma ou duas doses de vodka, Rosalvo seguiu com Anabella e outra garota para uma das suítes da mansão. A cama do tipo king size, desarrumada, parecia ter sido usada recentemente, pois até uma camisinha usada reluzia próximo à porta do banheiro. Isso não incomodou nem um pouco o trio, que, pouco a pouco, iam tratando de se despir mutuamente.



Apesar de não aparentar, Anabella não gostava muito de sair com Rosalvo. Embora fosse mão aberta, costumava tratá-la com um certo menosprezo, desvalorizando-a na frente de seus amigos. Era sempre assim. Quando a farra acabava, ele simplesmente virava as costas para a pobre, pagava pelo serviço e sumia do mapa.



Talvez por isso, naquele momento, Anabella preferia as curvas bem desenhadas de Cíntia à arrogância desmedida de Rosalvo. Assim, no momento em que este penetrava por trás a bela morena de olhos esverdeados, Anabella beijava a boca da moça, passando as mãos pelo seu lindo par de seios. Cíntia, por sua vez, com o dedo médio, friccionava o clitóris de Anabella, levando-a, por diversas vezes, a ter orgasmos múltiplos.



Já em vias de ejacular, Rosalvo procurou a boca de Anabella para introduzir-lhe seu pênis, enquanto Cíntia a chupava incessantemente e se masturbava. Resultado: os três gozaram quase que simultaneamente, numa cena com quase nada de lirismo, mas com uma grande carga erótica.



Rosalvo ficou até o sábado à noite, retornando ao Rio no dia seguinte. Anabella, por sua vez, longe de Florianópolis e de Zanata, conseguiu arrumar uma bela grana, suficiente para reformar o seu guarda-roupa e comprar passagem aérea na primeira classe. Já saindo da chácara, foi apresentada a um sujeito que aparentava ser muito boa praça, e que era, nada mais nada menos, do que o anfitrião da festa. Era o publicitário Wellington que, encantado com a beleza da moça, pediu para que ela ficasse um pouco mais. Anabella, claro, aceitou o convite e ficou por mais uma semana, conhecendo, assim, o que ela chamava de "o meu cliente mais gentil e inteligente".



!! Próximo Capítulo: “As aventuras amorosas de Anabella – 5ª parte”



// fale com Aprígio: aprígo2003@bol.com.br







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