Eu ainda eriço,
como se meu corpo
estivesse pregado no teu...
parece até feitiço,
um fogo que incandesce no breu
Minha perna treme
e balança sem razão...
Minha boca,
ainda que eu não queira,
não sei se, desejo ou paixão,
de tesão ainda geme
Não sei que nome tem,
é uma paixão que vai e vem.;
Minha razão às vezes mente,
tão diferente do coração
que, ainda sente,
essa saudade de ninguém...
E o fogo me consome
sem que termine essa bruxaria,
um caso sem solução:
eu quase louca,
tentando esquecer o teu nome.
|