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cronicas-->Bons meus exemplos na Globo -- 18/01/2009 - 17:05 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

16/01/2009 - 03h01

Bons e maus exemplos na Globo

Por Dal Marcondes

Ainda esta semana comentava com amigos o qual importante é a Globo trabalhar as relações internacionais do Brasil, em especial nos últimos tempos, com China e índia. A novela das seis chama-se "Negócio da China" e (nunca assisti) a próxima novela da oito chama-se "Caminho das índias". No segundo caso parece que vai mostrar ao espectador brasileiro um pouco das tradições e cultura de um grande país, que é, além de milenar, um importante parceiro comercial e diplomático do Brasil.

Mostrar a índia como um país amigável e bom para se fazer negócios é um bom serviço que a Globo presta à sociedade brasileira. Afinal, os emergentes considerados mais importantes globalmente são Brasil, Rússia, índia e China, conhecidos pela sigla BRIC. Uma emissora com o alcance que a Globo tem no Brasil certamente tem responsabilidades no processo de desenvolvimento do País e na formação de uma nova cultura mais aberta à globalização ou planetarização (prefiro o segundo termo) da economia.

Mas fiquei muito surpreso ao assistir na mesma Globo, no penúltimo capítulo de "A Favorita", onde a Patrícia Pilar esteve magistral (Pronto, confessei, assisto novela), uma cena deplorável. A cena, protagonizada por Déborah Secco, onde ela, em meio a um festival de bobagens, é levada para dar a luz a seu rebento embaixo de uma árvore no quintal. Isto acontece na mesma semana em que a Unicef anuncia o crescimento da mortalidade infantil ao redor do mundo, e também do Brasil (o Ministério da Saúde nega), mas, principalmente, na mesma semana em que a organização, ligada às Nações Unidas, deu um grande destaque ao crescimento da mortalidade materna.

Esta mortalidade materna, que sempre foi muito alta no Terceiro Mundo (e ainda não saímos desta condição de subdesenvolvimento) é causada principalmente pela falta de higiene adequada e cuidados médicos antes, durante e depois do parto. Certamente a Globo não foi feliz nesta cena. Talvez o autor ou diretor ache que foi burlesco. No entanto, foi muito deseducativo. Na Envolverde publicamos matéria sobre o assunto (não sobre a Globo, mas sobre a mortalidade de mães e filhos): http://www.envolverde.com.br/?materia=55446

Como Jornalista Amigo da Infància (JACA, como somos conhecidos), da Agência ANDI, não poderia me furtar a falar sobre isso. Uma empresa como a Globo, que tem uma política de responsabilidade social reconhecida, não pode cometer deslizes tão grotescos. (Envolverde)
(Agência Envolverde)

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